Fala, galera! Biel Furlaneto na área!
Essa semana falaremos de uma banda que você com certeza conhece, mas talvez nem lembre direito. O dono do ultra mega hit “I Want to Know What Love Is”, com mais de um bilhão de reproduções nas plataformas de streaming, além de clássicos como “Waiting for a Girl Like You” e “Cold as Ice”, chega ao Brasil para um show em São Paulo no dia 10/05 (ingressos aqui).
Aproveitando a passagem do grupo por aqui, separei dez faixas que você provavelmente não vai ouvir no show — mas que deveriam estar no setlist, porque são verdadeiras pérolas escondidas. Bora lá?
Woman Oh Woman
Presente no álbum de estreia autointitulado (1977), mostra que a fórmula vencedora da banda já nasceu pronta. Uma balada lindíssima, com elementos marcantes de AOR e a voz inconfundível de Lou Gramm.
At War with the World
Mais uma do disco de estreia, com um ritmo bem mais animado e um solo mágico de guitarra por Mick Jones. O baixo de Ed Gagliardi também brilha, junto com o vocal sempre certeiro de Lou Gramm.
Rev on the Red Line
Encerrando o álbum Head Games (1979), essa faixa é puro AOR, do jeito que o Foreigner faz como ninguém há décadas. Destaque absoluto para a bateria de Dennis Elliott (principalmente nas viradas finais) e os teclados de Al Greenwood, que também assina a composição ao lado de Gramm.
A Love in Vain
Impressionante como toda música que começa com um teclado marcante já promete muito, né? E o Foreigner domina essa arte. Essa aqui é uma faixa “meio-termo”: não chega a ser uma balada como “I Want to Know What Love Is”, mas ainda assim traz a pegada AOR característica da banda. Letra arrebatadora (o que também é comum na carreira deles). A dor na voz de Lou Gramm aqui é quase palpável. Essa preciosidade está no álbum Agent Provocateur (1984), que também abriga o maior hit da banda.
I’m Gonna Win
Uma das faixas mais “raivosas” da banda. Riff pesado, cozinha bem entrosada e um vocal mais agressivo de Lou, principalmente no refrão. Bem diferente, por exemplo, do hit “Waiting for a Girl Like You”, embora ambas estejam no mesmo álbum: 4 (1981).
Heart Turns to Stone
Aqui eu vou dar uma leve “roubada”, porque essa não chega a ser um lado Z. Teve clipe e tudo mais, mas hoje está fora do repertório dos shows. Uma faixa cheia de paixão e com o AOR explodindo em quatro minutos e meio de pura qualidade. Se você curte Journey, pode abraçar essa sem medo. É o grande destaque do álbum Inside Information (1987).
Back Where You Belong
O começo com voz e violão já conquista nos primeiros segundos. Como toda boa faixa do gênero, vai crescendo aos poucos até atingir um refrão que gruda na cabeça. O final, com refrões sobrepostos “estilo Beatles”, dá um charme especial. Música para ouvir com um sorriso no rosto.
Living in a Dream
Aqui temos uma roupagem mais “moderna”, já com Kelly Hansen nos vocais, substituindo Lou Gramm. Embora dialogue pouco com o Foreigner clássico, é uma boa faixa, lembrando um pouco o som que o Mr. Big fazia na mesma época. Está no álbum Can’t Slow Down (2009). Vale lembrar que, apesar de Hansen ainda estar na banda, ele não participará dos shows no Brasil.
Ready for the Rain
Falando em ausência de Lou, essa música vem do álbum Unusual Heat (1992), o primeiro sem seu vocalista original. Johnny Edwards assume os vocais nessa bela balada. A faixa mostra que o Foreigner vai além do AOR. Chama atenção a ausência dos teclados marcantes de Mick Jones, mas o refrão em coro ainda está lá. Uma joia esquecida.
Hole in My Soul
Você provavelmente pensou na balada do Aerosmith ao ler esse título, né? Mas essa xará merece destaque! Está no álbum Mr. Moonlight (1994), o último com Lou Gramm nos vocais. Uma bela canção com solo impecável de Mick Jones. Mais uma que merece demais a sua atenção!
Bônus Track
O Foreigner não é uma banda com muitos projetos paralelos. O guitarrista Mick Jones é um produtor respeitado que tem no seu curriculo nada menos que o album 5150 do Van Halen.
Vou destacar aqui o album Ready or Not (1987), lançado pelo vocalista Lou Gramm. Apesar de estar ativo com a banda na época, lançou esse bem sucedido (porém hoje pouco falado) álbum. A faixa solo e Midnight Blue são os maiores sucessos do álbum, mas a minha favorita é “Until I Make You Mine”
lembrando que a banda toca nesse sábado em São Paulo, com pouquíssimos ingressos disponíveis. Só clicar aqui para ser direcionado ao site.
Já conta pra gente quais as próximas bandas que voce quer ver por aqui hein…
Valeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu