Genocídio #6 – Rebellion (2002)

“O COMEÇO DO RENASCIMENTO DA BANDA”

NOTA: 9/10.

Alguém já disse que as mudanças são a única constante no mundo volátil em que habitamos. Tem sido assim comigo e não poderia ser diferente com ninguém. Portanto, devemos entender a mudança, não apenas como algo que faz parte do jogo, mas também – e principalmente, como algo necessário para o nosso aprendizado. É neste contexto que a banda lidou com mais mudanças que ocorreram alterando a formação e forçando o grupo a voltar a atuar como um trio. Da line up anterior, restaram WPerna (líder e fundador) e Murilo (baixo e vocal), que recrutaram Alex para a bateria. Assim, gravaram Rebellion, disco em que descartaram as influências góticas do anterior e resgataram a tradição do thrash metal oitentista. Retomam a velocidade e a agressividade dos primeiros álbuns fazendo novamente um grande álbum. Para a felicidade de muitos, os riffs death metal se fizeram presentes novamente. A produção/gravação melhorou muito em relação ao disco anterior e isso renovou as expectativas do grupo. A banda necessitava se reinventar e esse movimento se deu pelo resgate de uma essência perdida com as constantes mudanças de formação que, querendo ou não, geraram desgaste. Todavia, o espírito do bom e velho Genocídio está presente outra vez. Particularmente, para este que vos escreve, este disco marca o começo do renascimento da banda.

YouTube: GENOCÍDIO TV

Spotify:

Texto originalmente publicado no blog Esteriltipo.
Continua

#genocidio_banda #Rebellion_album #deathmetal #HBR