O último show de KING DIAMOND em São Paulo aconteceu em 25 de junho de 2017. Em maio à pandemia de Covid-19, o show de 2020 foi cancelado, deixando nos fãs de KING DIAMOND e MERCIFUL FATE como única opção relembrar aquele encontro três anos antes. Aquele tinha sido o show do ano na capital paulista. Já dizíamos isso logo ao sair do Espaço das Américas e, agora, findo aquele ano, já não temos medo algum de errar. E Vamos novamente lançar alguma luz sobre aquela noite, em que pessoas de toda a América do Sul foram assistir a encenação de uma já muito bem conhecida história de terror.

Foto: Fernando Yokota

O Espaço das Américas seria do Brasil, da Alemanha, da Inglaterra, dos Estados Unidos e da Dinamarca, cada um desses países representados no palco, mas também de Argentina, Bolívia, Chile, Perú, de toda a América do Sul (e muito provavelmente, mas não me apresso em afirmar, de todas as Américas mesmo) representados ali no chão. A predominância da lingua falada nos bares, nas filas, nas rodas de amigos era o português, mas encontrar alguém falando espanhol não era tão difícil por lá.

TEST

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Fotos: Fernando Yokota

Embora muitos dos presentes considerassem aquele apenas como “o show do King Diamond” (e até mesmo nós começamos este texto tratando-o assim), o Liberation Festival jamais deixou de se assumir como festival em si. E a primeira banda no palco, pontualmente, foi o TEST. O representante brasileiro. O duo formado por João Kombi e Thiago Barata mostrou porque merece o palco principal com seu conjunto de muito barulho, misturando brutalidade e cadenciamento. Ouso dizer que não só o duo se vale como banda, com três, quatro, cinco integrantes, como também ouso (e se não ousássemos, de que valeria abrir a boca pra falar), com todo o respeito ao trabalho de Kombi, o próprio Barata vale como banda também. É impressionante assistir ao desempenho do baterista.

HEAVEN SHALL BURN

A segunda banda no festival também foi a segunda a ser divulgada quando o line up começou a sair, há uma boa quantidade de meses. Àquela época, pelo anúncio de KING DIAMOND já como headliner, acreditava-se que seria um festival mais focado no rock and roll e metal clássico, o que fez com que houvesse uma enxurrada de críticas à inclusão da banda alemã, considerada, talvez, moderna demais para receber o rei dinamarquês e, quem sabe, atrações parecidas. Com o anúncio das demais atrações e a constatação de que, mesmo com extrema qualidade do cast, de clássico mesmo só viria o King, a animosidade parece ter cessado. Muitos encarariam como o momento de tomar uma cerveja, comprar um merchandising, procurar uma boa roda de amigos para curtir juntos o show. E, diga-se, festival é pra isso mesmo. Nem tudo tem que agradar a todo mundo. E um bom festival que se preze traz o clássico, aqueles que atraem multidões, mas também servem de vitrine e apresentam boas bandas. Quantas bandas que hoje você admira você não conheceu num festival, enquanto aguardava por outras que eram, por um motivo ou outro, detentoras do seu afeto? Se isso jamais lhe aconteceu, sinto muito. Quem perdeu foi você.

Foto: Fernando Yokota

Deixando de lado a divagação, o quinteto alemão apresentou um bom show.  Marcus Bischoff tem uma baita presença de palco e a banda tem um punhado de canções boas e bons riffs, como o de “Voice of The Voiceless“. Embora não estivesse exatamente tocando para um público seu, Bischoff conseguiu muitos hey, hey, hey e recebia boa resposta em frente ao palco ao pedir palmas. Outro Bischoff, Eric, o baixista, é que dá o tom para a excelente “Combat“, uma das melhores da banda. Fez falta um telão no fundo para tocar o clipe, animal, enquanto a banda executava a canção. Mas, escolhamos: um telão de fundo ou toda a estrutura que o Rei me prometera ao telefone? Esqueça o telão. Continuemos.

Weapon They Fear” continua o show, mas a banda sai do palco enquanto toca a intro “Awoken“, que anuncia o fim dos tempos, vindo na forma de “Endzeit” (a tradução é cortesia do colega Gustavo Queiroz, do canal Detector de Metal). Marcus corre de um lado pro outro enquanto pronuncia “We Are The Final Resistence”. “Black Tears” cover da EDGE OF SANITY foi ainda mais rápida, com seu tanto de hardore e um dos guitarristas fazendo backing vocais. No fim, Marcos ainda fez a cortesia de jogar água e descer para a galera, mas talvez tivesse garantido melhores lembranças se tivesse terminado com “Valhalla“, dos também alemães BLIND GUARDIAN, pelo menos para quem vos escreve.

Setlist

  1. The Loss of Fury
  2. Bring the War Home
  3. Voice of the Voiceless
  4. Corium
  5. The Weapon They Fear
  6. Combat
  7. Awoken / Endzeit
  8. Counterweight
  9. Black Tears – cover do EDGE OF SANITY

CARCASS

Sem dúvida, um dos maiores bônus do festival. Explico. Você já pagaria os tantos golpes do ingresso para ver o KING DIAMOND. Então, se eu te disser que, por esse valor você também verá o CARCASS, o que te soa? Você vai ver o CARCASS na vascaína, “mermão”. E o anúncio do CARCASS como parte do line up do festival foi mesmo um dos que mais foram recebidos com festa pelos headbangers. A banda inglesa foi uma das que veio ao mundo, ensinou “como se faz a porra toda” e sumiu do mapa. E, mesmo enquanto extinta, continuou arregimentando fãs até voltar em 2007 e lançar o absoluto “Surgical Steel”, em 2013.

Foto: Fernando Yokota

A canção que meio que reinicia no “Surgical Steel” a história do quarteto, Jeffrey Walker (B/V), Bill Steer (G/V), Dan Wilding (D) e Ben Ash (G), “1985“, deu início ao show. A canção é basicamente uma vinheta (“era originalmente a introdução de uma música que tivemos durante a versão original da banda”, contara-me Bill em entrevista – leia abaixo) e veio colada a “316L Grade Surgical Steel“. É incrível como eles são capazes de fazer esse som com sujeira e solos melodiosos. Ora, o mesmo Bill tinha me dito: “Jeff pode escrever algo que parece ser gore superficialmente, mas de fato tem uma qualidade quase política, se alguém lê com cuidado suficiente“.

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Incarnated Solvent Abuse” fez o público enlouquecer de vez. E, perdoem-me o abuso, não há no idioma de Camões expressão mais válida para definir a beleza daquelas composições senão “PUTA QUE PARIU”. Isto é um fato. Luiz e Saramago esqueceram de cunhar expressão melhor. São tantas harmonias… melodias… solos… Meu Deus, que solo é esse? Isso é um blues? Não. É “No Love Lost“. E, se tudo isso ainda não bastasse, a banda ainda é uma das mais simpáticas que já vimos. Jeff estava sempre mostrando estar se divertindo bastante. E Bill encarou muito de boa um problema no som. Deve ter pisado em alguma coisa, um cabo se soltou e sua guitarra ficou muda, mas continuou sorridente. Nada de ataque de estrela (até porque quem desconectou o dito cabo foi ele mesmo). Enquanto os roadies, rápidos, desesperados, como os bons roadies são, consertavam ele mantinha a postura tranquila. Aliás, este foi o show que mais deu trabalho aos roadies. Sempre tinha um correndo para re-azeitar o que os músicos quebravam, cabos, desconectados, pratos caídos, etc Mas, ora, esse é um show de grind, ué?

Foto: Fernando Yokota

E é impossível o público cantarolar a melodia de uma canção grind? Não, não é. CARCASS é CARCASS. Cada canção tem um solo, que, admitamos, não tem nada a ver com a música, mas isso é que é o bom do CARCASS.

Jeff ainda reconheceu o pessoal do Chile, perguntou se tinha gente da Argentina e, ele que também toca no BRUJERIA, falou muito em espanhol com a grande quantidade de hermanos que invadiram a capital paulista naquele dia. Ao perguntar quem estava esperando o KING DIAMOND, desculpou-se “sinto muito, ainda temos 20 minutos“. Nem deveria, pois era também uma das atrações mais esperadas. E mereciam mesmo ter tocado bem mais daquelas canções putrefatas de defuntos transformados em quebra-cabeças.

  1. 1985
  2. 316L Grade Surgical Steel
  3. Buried Dreams
  4. Incarnated Solvent Abuse
  5. Carnal Forge
  6. No Love Lost
  7. Unfit for Human Consumption
  8. A Congealed Clot of Blood / Cadaver Pouch Conveyor System
  9. Captive Bolt Pistol
  10. Edge of Darkness / This Mortal Coil
  11. Exhume to Consume
  12. Reek of Putrefaction
  13. Corporal Jigsore Quandary
  14. Heartwork
  15. Carneous Cacoffiny

LAMB OF GOD

Outra atração muito celebrada no festival (e headliner na noite anterior na Cidade Maravilhosa), o LAMB OF GOD, da Virgínia, EUA, como eles fazem questão de salientar, já não pode encontrar um público da melhor forma. Os presentes ou estavam cansados demais, depois de ser sadisticamente torturados pelo CARCASS ou estavam ansiosos demais para o momento final da noite (e quanto mais próximo estava, mais distante parecia). O normal em um show do LAMB OF GOD é haver rodas enormes e violentas e.… não havia nenhuma. Pelo menos não dava pra ver na irada dobradinha que deu início ao show, “Laid to Rest” e “Ruin“. Ao começar a comunicar-se com o público (fora a música), Randhy Blithe perguntou quem os estava vendo a primeira vez e quem já os tinha visto. “Quem já veio conhece o que fazemos. Quero ver movimento. E, depois de exorcisar os demônios, mais uma vez, de sua prisão na República Tcheca, em “512”, número de uma cela em que ficou preso, o quinteto recebeu um expontâneo clamor de “Lamb of God“, “Lamb of God” vindo do público.

Foto: Fernando Yokota

Randhy ainda falou do TEST, do HEAVEN SHALL BURN, do CARCASS e pediu pro público cantar junto. No Rio de Janeiro, onde eles eram os headliners, teve “Desolation“, do excelente “Resolution“, mas aqui o show seria menor e já passaram para “Walk With Me In Hell“, com solo de Mark Morton e Chris Adler detonando na bateria. “Still Echoes“, também do novo, à época, “VII: Sturm and Drang” vem logo em seguida. “Quantos de vocês gostam de maconha“, pergunta Randhy. Teve gente que entendeu macarronada – e talvez tenha sido, porque depois ele disse que o Brasil tem a melhor comida do mundo. E ainda imitou o KING DIAMOND antes de “Now You’ve Got Something To Die For“. Seguem-se “Hourglass” e “Engage The Fear Machine” no set. Randhy é um animal acuado, feroz. Corre, pula, enlouquecido, enfurecido, de um lado pro outro. É impossível Randy Blythe passar mais de quinze segundos no mesmo lugar no palco. Assim como lhe é impossível passar os mesmos quinze segundos sem pronunciar um “motherfucking” ou outra palavra de mesma valia. A ovelha é um animal enfurecido e angustiado.

Foto: Fernando Yokota

Sobre o som: cadê o solo? Alguém perguntou no público. A música inteira é um solo, outro respondeu. De fato, observar as mãos do irmão mais novo dos Adler no braço da guitarra é hipnotizante.

Setlist

  1. Laid to Rest
  2. Ruin
  3. 512
  4. Now You’ve Got Something to Die For
  5. Still Echoes
  6. Walk with Me in Hell
  7. Hourglass
  8. Engage the Fear Machine
  9. Set to Fail
  10. Blacken the Cursed Sun
  11. The Faded Line
  12. Redneck

KING DIAMOND

Foto: Fernando Yokota

Conversei com KING DIAMOND no carnaval daquele ano e ele me contou dos planos para este show. Entre muitas e muitas informações (o homem é também uma metralhadora durante as entrevistas), ele me contou de toda a estrutura que traria para o show. Tudo seria armazenado em um container e cruzaria o Mar do Norte em direção ao Atlântico, atravessando o vasto oceano, aportando primeiro no México e depois em São Paulo. Nada seria deixado de lado. E quanto à sua voz, Kim Bendix também afirmou que estava até melhor do que antes dos problemas cardíacos que ele teve há alguns anos. “Tenho feito caminhada. Estou cantando muito melhor. E quando o show acaba, nem estou arfando”. Além de me convencer em plena entrevista a comprar uma passagem de Fortaleza a São Paulo, ele me contou que música seria a sua “Doctor, Doctor”. “Quando você começar escutar ‘The Wizard’, do URIAH HEEP, então saiba que em cinco minutos nós estaremos no palco”.

Leia a entrevista que fizemos com KING DIAMOND no endereço abaixo:

https://whiplash.net/materias/entrevistas/263926-kingdiamond.html

Dito e feito. Exatamente como ele me falou, “The Wizard” começou a tocar, terminou, abrem-se as cortinas e está tudo lá. As escadarias, os gárgulas, as cruzes… Está tudo lá. E os toques assustadores na quinta oitava do piano recebem a velha “Grandma” em sua cadeira de rodas. E as batidas de “Welcome Home”  (aqui tão primordiais, necessárias quanto as que inauguram “Painkiller“, do JUDAS PRIEST) recebem a figura tão aguardada pelos milhares de fãs, com sua tradicional maquiagem (uma delas), sua vestimenta negra e seu microfone num pedestal que reproduz um madeiro feito de ossos. A plateia no Teatro das Américas… ops, desculpe, Espaço das Américas se expreme para ver melhor. E todo o esforço de cada um que esteve ali, que viajou dois, três, quatro, cinco mil quilômetros para ver o KING DIAMOND foi recompensado com um som perfeito. A qualidade de tudo que saia das mãos dos guitarristas Andy LaRocque e Mike Wead, das baquetas de Matt Thompson e das cordas graves de Pontus Egberg era a mesma de um álbum gravado em estúdio e mixado pelo mais exigente produtor. Felizmente, adiante, talvez em “A Mansion In Darkness“, LaRocque entraria errado em uma nota. Chego a pensar que foi de propósito. Seria o bit de entropia que nos faz perceber que este é o mundo real e que as coisas aqui estão acontecendo de verdade. Não há artifício. É a realidade.

E a promessa que me fizera o Rei também se viu cumprida. Também a sua voz estava perfeita.

E se faltaram rodas de pogo antes, elas pareciam estar guardadas para aquele momento. Elas se fizeram presentes mesmo quando Mike Wead apenas dedilhava um violão em “Sleepless Nights“. E cada canção foi sendo cantada pelo rei com o público cantando na ponta da língua.

Foto: Fernando Yokota

Boa noite, São Paulo. Vocês estão se sentindo bem?“, pergunta o rei aos seus súditos antes de apresentar sua guarda real, Wead, Egberg, Thompson e LaRocque, o mais aplaudido deles. E vamos a mais clássicos. Do “Fatal Portrait“, antes de dedicar-se a contar uma história de terror a cada disco, vem “Halloween“. E para quem, ainda adolescente, ouviu aquele monte de vozes, os falsetes, os rosnados, e, num tempo muito antes da Internet, pensou que eram mais de um vocalista (talvez uma mulher também), ouvir “Halloween” pela ao vivo pela primeira vez era como voltar aos quinze anos. Que tantas outras emoções não seriam avivadas, revividas por tantos e tantos ali. É pra isso que existem os grandes shows, para criar e recriar miríades de emoções.

Tocam ao fundo os teclados que introduzem e permeiam toda a canção “Eye of The Witch“, canção que introduz mais uma história de terror (na verdade, um misto de pequenos contos, que tiveram a jóia como testemunha e personagem), contada no álbum “The Eye“. Talvez seja esse o único ponto baixo de todo o show. No mesmo container em que veio todo o cenário, não daria pra vir também um case de teclado? E no mesmo avião em que veio a banda, não havia uma poltrona para um tecladista? Tudo bem, relevemos.

“Daimond”, “Daimond”, grita o público. Esqueçam a pronúncia correta. O que vale mais ali é o que vem do coração e de profundas memórias. E é a vez do lamento por Melissa. No meio da canção, ela aparece no topo, sendo consumida pelas chamas. É a atriz Jodi Cachia, que já aparecera como “Grandma” e continuaria presente em várias partes do show. Os efeitos, conseguidos com fumaça, são realmente convincentes. Parece mesmo que a moça está sendo queimada na fogueira.

“Querem mais MERCYFUL FATE?”, pergunta o rei. “Bem vindos ao SABBATH todos vocês“. E para a indispensável “Come To The Sabbath“, que representa o “Don’t Break The Oath“, o outro dos dois discos mais clássicos do MERCYFUL FATE, a mulher aparece outra vez, prepara um banquete, desce e faz um ritual em frente à bateria.

Tudo fica escuro.

O fundo muda.

Dois encapuzados trazem um caixão. É o início do ato principal daquela noite.

Do caixão, King tira uma boneca.

E a letra de “Funeral” é declamada. Ao contrário da estória, onde o sacrifício da Abigail renascida é apenas sugerido  (depois, com Abigail 2, sabemos não ter ocorrido), ele enfia mesmo uma faca na boneca. Senhoras e senhores, a história de Jonathan LaFey, e sua jovem esposa, Mirian Natias vai começar. Jodi e King, ou melhor, Jonathan e Mirian começam a iluminar toda a mansão. E não, de forma alguma narraremos novamente a história aqui. Ela não merece ser reduzida a uma resenha tardia. Merece estar nas telas, mas, como me disse King, só quando estiver nas mãos corretas.

Ao longo de todas as faixas de “Abigail“, o álbum, momentos chave são encenados, com Jodi assumindo os papeis femininos (Mirian, Abigail) e King, os masculinos (Jonathan, o Conde). Jodi/Mirian chega a aparecer grávida e, claro, há os momentos em que um ou outro personagem é empurrado pelo outro escadarias abaixo. Também estão presentes todos os elementos em “Omens“, as flores mortas (delas ele joga as pétalas ao público – sim, não evito, lembrei de Roberto Carlos), os sinos (pelo menos o barulho)… Segue-se todo o ato, levando milhares de pessoas às lágrimas com a sorte de Jonathan, Mirian e Abigail.

“Obrigado, São Paulo, muito, muito obrigado”, despede-se o rei de seus milhares de felizes súditos. São Paulo é que agradece. De três únicos shows em 2017, a cidade foi escolhida. E a Liberation merece aplausos pelo arrojo em trazer à cidade esse espetáculo tão exclusivo.

Foto: Fernando Yokota

Foto: Fernando Yokota

Ainda houve quem esperasse um bis, que não houve. Afinal, o bis foi no começo, quando KING DIAMOND e sua banda fizeram uma boa mostra de cada parte de sua carreira fora do “Abigail”.

E adivinhem quem estava tocando no meio da rua entre o Teatro das… diacho, esse erro me persegue (deve ser porque acabei de ver uma peça de teatro sendo encenada)! Continuando. Entre o Espaço das Américas e a entrada mais próxima da estação da Barra Funda quem estava tocando era o TEST. Eles mesmos. Afinal, o duo pode até tocar no palco principal, mas tem sede, fome, gana de tocar onde começaram a ser conhecidos, na saída dos festivais.

setlist

Foto: Fernando Yokota
  1. Out from the Asylum [tape]
  2. Welcome Home
  3. Sleepless Nights
  4. Halloween
  5. Eye of the Witch
  6. Melissa (Mercyful Fate)
  7. Come to the Sabbath (Mercyful Fate)
  8. Funeral
  9. Arrival
  10. A Mansion in Darkness
  11. The Family Ghost
  12. The 7th Day of July 1777
  13. Omens
  14. The Possession
  15. Abigail
  16. Black Horsemen

Agradecimentos:

Liberation MC e The Ultimate Music Press, em especial a Costábile Salzano Jr, pela parceria, credenciamento e toda atenção.

Fernando Yokota, que concordou em nos ceder algumas de suas belíssimas imagens.

Veja mais imagens do rei (e seus exercitos ) neste álbum do mago Yokota.

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