Resenha – Enslaved – Heimdal (2023)

Enslaved é um veterano, desde o início da carreira, desde 1991, quando Ivar Bjornson Peersen (guitarra e teclado) Grutle Kjellson (baixista e vocalista) fundaram a banda, ela sempre teve um “que” a mais, algo que fazia o Enslaved fugir da sonoridade mais “básica” daquela onda do Black Metal Norueguês.

E isso veio ficando cada vez mais perceptível com o passar do tempo, mas desde o lançamento do maravilhoso Monumension (2001), a banda conseguiu atingir um nível incrível e esse nível vem se aprimorando desde então e assim chegamos a Heimdal, o lançamento desse ano dessa banda, que com a formação estabilizada, contando com Ivar Bjørnson – guitarra, teclado, backing vocals, Grutle Kjellson – vocal, baixo, Ice Dale (Arve Isdal) – guitarra, Håkon Vinje – teclado, vocal e Iver Sandøy – bateria e vocal, o Enslaved nos presenteia com mais um disco focado em sua cultura, mostrando as belezas e nuances da história da região Nórdica da Europa e isso reflete na música executada pela banda.

Heimdal é o fruto de uma banda muito bem estruturada e que sabe como funciona, então temos aqui as passagens agressivas e os vocais mais guturais de Grutle em momentos chaves, com riffs mais pesados e que remetem um pouco mais a faceta extrema da banda, mas que ao mesmo tempo, consegue ter uma base altamente progressiva e que faz uma transição de estilos, saindo de algo mais pesado para uma sonoridade mais Progressiva, como nenhuma outra atualmente. O Enslaved é uma das melhores bandas que conseguem trabalhar muito bem essa variação de Extremo e Progressivo, as vezes até mesmo colocando umas nuances de Folk, o que faz deles muito únicos. Heimdal é um disco que com suas 8 (8) faixas conquista a qualquer ouvinte de som pesado. Super recomendado, uma banda que a mais de 10 anos não erra em seus lançamentos.

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NOTA: 4 / 5