Bem, já estou ouvindo essa maravilha de disco tem umas semanas, procurando defeitos, alguma coisa fora do escopo, algum erro e é impossível, não tem como não falar que o Lorna Shore não poupou nenhuma gota de criatividade, de velocidade, de composição, de profissionalismo, de nada para lançar Pain Remains, esse é O DISCO!! Eles deixaram o jogo no Metal Extremo estreito e elevado demais.
A banda, formada por Adam De Micco (guitarra), Austin Archey (bateria), Andrew O’Connor (guitarra), Will Ramos (vocal) e Michael Yager (baixo) está desde o infeliz caso, que veio q expulsar o antigo vocalista e mostrar ao mundo o monstro chamado Will Ramos, está nos preparando para Pain Remains. O EP …And I Return to Nothingness, primeiro registro com Will no vocal da banda já mostrou a força do vocalista, mas é com o lançamento dos singles de Pain Remains que a gente para e: “é, tá saindo da jaula o Monstro hein…” e saiu.
Vamos falar pra vocês o que é Pain Remains: Will Ramos é um vocalista que merece ser estudado (ops, já foi, aqui), mas ele consegue fazer vozes muito graves e logo depois, agudas e até mesmo umas passagens tão graves que, nossa, é lindo! Os riffs das guitarras de Adam e Andrew seguem uma padrão, mas em diversos momentos, eles esquecem dos riffs somente rápidos e constróem bases maravilhosas, com fraseados lindos!! A bateria entregue por Austin é lotada de “gravity blast”, “double time bass drums” e tudo que possa ser usado para melhorar a qualidade sonora e o baixo de Yager tá ali, não tímido, mas cobrindo tudo, sem deixar a peteca cair.
Eles conseguiram pegar o Deathcore clássico e elevar, com passagens sinfônicas, momentos mais atmosféricos, mesmo dentro de uma massa sonora estúpida (não tenho como usar outro termo). Todas e eu repito, sem nenhum medo, TODAS as músicas do disco estão incríveis, desde as já lançadas como single como as que só temos conhecimento hoje, o Lorna Shore em 2022 crava, de uma vez por todas o seu nome, como uma das bandas mais proeminentes do cenário Metálico Mundial e fala pra todo o cenário Extremo: estamos aqui, preparem-se. Tenho certeza que o disco irá aparecer em diversas listas de “Melhores do Ano”, merece.
NOTA: 5 / 5