Os Estadunidenses do Oceans Of Slumber estão de volta lançando nessa sexta feira, aquele que pra mim, tá sendo um dos melhores discos no qual esse ano irá ver. Where Gods Fear to Speak é um disco que, além de ter a clássica beleza e estética no qual esperamos da banda e temos aqui um disco que é perfeito!!
O disco conta a história de um “personagem”, em um futuro distópico e ele vai seguir em cima das passagens e sentimentos no qual esse personagem sente, assim começamos com ele sentindo que, nessa realidade, os Deuses te abandonaram e você tem que se virar, pois é a faixa título e o primeiro single do disco, Where Gods Fear to Speak abre o disco incrivelmente, com passagens ótimas e aqui já temos um ponto a destacar, a voz de Cammie Beverly, que além de continuar linda, ela começou a colocar guturais e suas passagens mais agressivas são ímpares.
Seguindo a história e o disco, Run From The Light continua maravilhosa, com riffs altamente bem construídos e tanto as vozes de Cammie quando os guturais estão ímpares. Outro ponto de destaue, não somente nessa música, como em todo o disco, a bateria de Dobber Beverly (que também gravou os pianos do disco) são ímpares, um bom gosto incrível. Don´t Come Back From Hell Empty Handed tem uma letra forte e que vai te fazer pensar e musicalmente ela mostra todas as melhores características dessa grande banda.
Semir Ozerkan (baixo), Alex Davis (guitarra) e Chris Kritikos (guitarra e sintetizador) entregam um trabalho grandioso em todo o disco, fazendo as suas cordas brilharem ainda mais dentro dessa composição ímpar. Wish vem mostrando um desejo, algo no qual somente isso importaria, bela canção, que tem o peso e o groove no qual amamos na banda e logo após, Poems Of Ecstasy, que trás uma força ímpar e mostrando mais uma vez o porquê a banda é e está aonde está. O último single lançado, The Given Dream chega mantendo o disco lá em cima e aqui começa uma sequência maravilhosa e que faz essa “trilha-sonora” seguir de forma ainda mais grandiosa. I Will Break The Pride Of Your Will é uma das canções que mais remontam a fase inicial da banda, com muitas mudanças de ritmo e até mesmo de estilos e ela cola com perfeição em Prayer, que mantém toda essa maravilhosa criatividade da banda.
The Impermanence of Fate fecha a história de forma gigante, te mostrando o porquê o Oceans Of Slumber é um dos nomes mais promissores do nosso cenário e sendo usada, de forma genial, a versão para o clássico Wicked Game do Cris Isaac encerra o disco te colocando a pensar. PERFEITO!! Esse tem sido o melhor disco que venho ouvindo desde quando a Seasons Of Mist nos enviou esse petardo, um disco variado, com uma composição acima do nível em todos os níveis. Esse disco me faz lembrar, sempre, o porquê eu gosto de ouvir música pesada.
NOTA: 5 / 5