Estamos diante de um dos precursores, um dos nomes mais importantes do Gothic Metal Mundial, sendo creditado a eles a serem um dos criadores desse cenário, que ficou anos sem lançar um disco, sendo enfático nas datas, naquele tempo, o último disco de estúdio tinha sido Prey, lançado em 2003. Cinco anos depois, Amanethes é lançado e aclamado pela crítica em seu tempo. O gigante Tiamat finalmente lançava mais um capítulo de sua carreira.
Em Amanethes nós temos os mestres do Gothic Metal brincando com o cenário, entregando um disco no qual vai viajar pelo som mais introspectivo, no qual queremos quando ouvimos algo no estilo, que também passa pelo Metal Extremo e ainda entrega uma “tristeza Floydiana” que é simplesmente viciante.
Thomas Wyreson (Guitarra, Backing Vocals), Johan Edlund (Vocal, Guitarra, Teclados), Lars Sköld (Bateria) e Anders Iwers (Baixo) em 2008 conseguiram lançar um disco ímpar, que, dentro do que eu gosto e no que ouvi, somente o timbre escolhido para as guitarras que me incomodou um pouco, de resto, esse é um disco completo.
A faixa que abre o disco, The Temple Of The Crescent Moon já entrega um Gothic Metal afiado, com tudo no qual o estilo se calça, mas em Equinox Of The Gods, a faceta mais Extrema da banda aparece, com uma faixa com blasts e um peso absudo, o que faz dessa abertura já incrível.
Mas o disco corre com a tristeza do cenário Gótico unido ao peso do Metal em ótimas canções e todas as faixas aqui muito bem compostas e não tenho como não destacar Lucienne, Summertine is Gone, Katarraktis Apo Aima, só canção incrivel. Mas é de Meliae pra frente que o disco entrega uma grande surpresa.
Dessa ótima faixa em diante, o Tiamat entra em uma “vibe” melancólica e ao mesmo tempo que é extremamente tocante e profunda, é viajante, lembrando em diversos momentos ambientações bem ao caráter do Pink Floyd e isso foi algo no qual me surpreendeu positivamente, elevando o disco de forma grandiosa e até mesmo a faixa bônus, Thrist Snake coroa o encerramento de Amanethes de forma grandiosa. Um belíssimo lançamento do Tiamat à época, no qual retorna as nossas prateleiras com um relançamento lindo da Shinigami Records. Discaço!!
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NOTA: 4,5 / 5
