Olá, pessoal! Biel Furlaneto na área e hoje estou aqui para falar dos meus destaques musicais desse ano que termina.

Tivemos muitas novidades boas, algumas novidades não tão boas assim e muitos lançamentos que nos divertiram ao longo desses 12 meses. Lembrando que é nada aqui deve ser levado como verdade absoluta, é apenas a opinião.

Dito isso, vamos ao meu Top 10:

1 – Ace Frehley: 10,000 Volts

1 – “Ace Frehley: 10,000 Volts” – Sem dúvidas o melhor album do eterno Spaceman do Kiss desde que voltou a lançar albuns em 2009. Conta com uma contribuição enorme (alguns dizem até que quase que sozinha) de Steve Brown. Vale demais o registro.

2 – The Cure: Songs of a Lost World

2 – “The Cure: Songs of a Lost World” – Uma verdadeira obra prima do post punk dos deuses do gênero. Robert Smith vem com letras densas envoltas por muito teclado com uma qualidade que não era vista desde “Wish”, lançado em 1996. Vale muito a pena conferir.

3 – Bon Jovi: Forever

3 – “Bon Jovi: Forever” – É quase unanimidade que a última década do nosso querido “João Bom Jovem” tem sido longe da qualidade que ele nos acostumou, mas em “Forever” nota se uma melhora significativa. Pode ser que a opinião esteja comprometida pelo documentário de 4 horas da banda que foi lançado esse ano mostrando o sofrimento de Jon para conseguir seguir? Pode. Mas a princípio é isso.

4 – Black Pantera: PERPÉTUO

4 – “Black Pantera: PERPÉTUO” – Confesso que no início eu via a banda como “uns caras barulhentos”, mas depois que vi um show deles fiquei encantado com a técnica, o talento e o bom barulho apresentado pela banda. O album alterna momentos crus como “BOOM” e “METE MARCHA” com a maravilhosa e necessária balada “TRADUÇÃO”.

5 – Mr. Big: Ten

5 – “Mr. Big: Ten” –  Lançar um album no meio de uma tour de despedida pode desencadear uma desconfiança sobre ser mesmo o fim. O Mr. Big, que reuniu Eric Martin, Paul Gilbert, Billy Sheehan e Nick D’Virgilio (substituindo o sempre saudoso Pat Torpey) e lançou um album muito legal para coroar os últimos momentos da banda sensação no Brasil no início dos anos 90.

6 – Jerry Cantrell: I Want Blood

6 – “Jerry Cantrell: I Want Blood” – O cérebro do Alice In Chains esteve no Brasil recentemente para promover o recém lançado “I Want Blood”, que surpreendendo um total de 0 pessoas traz o “creme de la creme” do grunge sob a perspectiva de um dos nomes mais importantes do estilo.

7 – Iasbeck: Iasbeck

7 – “Iasbeck: Iasbeck” – A banda paulistana capitaneada pelo ex líder do “Exxótica”, Daniel Iasbeck, mistura a já conhecida sonoridade mais hard rock com momentos mais pesados, restos e voltados ao heavy metal mais tradicional. E com o diferencial de serem musicas cantadas em português, coisa rara hoje em dia.

8 – Sebastian Bach: Child With a Man

8 – “Sebastian Bach: Child With a Man” – Quando não está chorando pela ex (banda), Sebastian Bach consegue fazer boa música. Não tem a qualidade e explosão de outros albuns solo como “Angel Down” (2007), mas é um hard rock honesto do nosso querido “Tião”.

9 – Green Day: Saviors

9 – “Green Day: Saviors” – Ostentando o título de maior banda de pop punk da história (para este que vos escreve), o Green Day não apresenta nada além do seu já característico som, e isso já é mais do que suficiente para entrar entre os melhores albuns de 2024.

10 – Linkin Park: From Zero

10 – “Linkin Park: From Zero” – Talvez a notícia que mais movimentou o rock nesse ano foi a volta do Linkin Park com a vocalista Emilly Armstrong. O album lançado enquanto a banda estava no Brasil para os seus shows é basicamente um espelho da sua trajetoria. Momentos com bastante peso (que me agradam) mesclados com uma vibe mais eletrônica (que eu não gosto muito).

Sir. Paul McCartney

Show do ano: Não poderia ser outro: Sir. Paul McCartney, o mestre dos mestres, deu uma aula de história e música em pleno Allianz Parque e mostrou porque é o maior musico do planeta.

Surpresa do ano: Como falado anteriormente, a volta do Linkin Park foi mexeu com o mundo do rock de maneira incontestável pois não havia no mundo uma alma que achava que Mike Shinoda e cia iriam seguir sem Chester Bennington.

Surpresa triste do ano: O encerramento forçado do Aerosmith devido a uma lesão na garganta do vocalista Steven Tyler. A maior banda americana da história não podia terminar assim.

Amigos, que jornada hein?! Foi um prazer dividir esse espaço com voces esse ano, meu primeiro como membro da família Headbangers Brasil.

Desejo a todos muita paz, saúde, harmonia, alegria e sucesso.

Que o ano de 2025 de voces seja tão excelente que voces possam chamar de “Primeiro album do KISS”

Nos vemos por aí!