Desde 1992 fazendo peso sem dó e nem piedade.

NOTA: 3.5 / 5

Falar do Body Count e de sua importância dentro do cenário Rock / Metal / Hardcore é chover no molhado. Liderada pelo (antes mesmo dessa onda Nu Metal) icônico rapper Ice-T, a banda vem em seu caminho, lançando 3 discos na década de 90, sendo o primeirão o mais marcante. Em 1992(sim, muito antes da onda Nu Metal, já tínhamos o Body Count mandando som pesado com Rap no vocal), que conta com as lendárias “CopKiller”, “There Goes The Neighbourhood”, “Bowels With The Devil”, a banda mostrava a sua força.

Eles param por um tempo e retornaram em 2006, com o maravilhoso “Murder 4 Hire” e, depois desse, lançaram mais discos, sendo Carnivore o último lançamento, que irá ganhar a luz no dia 6 de março, no mundo inteiro, mas nós, do Headbangers Brasil tivemos um acesso antecipado pra ouvir essa delícia e vos trazer nossa experiência com o disco.

Com 10 músicas, o disco do Body Count desse ano conta com participações especiais e quero começar por essas músicas. Point The Finger que conta com o vocal do Riley Gale(Power Trip) é um belo som, pesado e direto. Outro som que ficou incrível foi Another Level, que em seus refrãos tem o reforço de nada mais, nada menos do que Jamey Jasta(Hatebreed). o vocal dele fez a música ganhar um reforço demais, aquele “Upzinho” de leve. E tem a faixa “When I´m Gone”, que foi inspirada na morte do rapper Nipsey Hussle, morto em Los Angeles, enquanto a banda ainda gravava o disco e nessa música. Amy Lee(Evanescence) faz uma aparição muito legal, em uma parte do refrão e cantando uma passagem até bem triste da música, o legal é que a voz dela deu uma leve suavidade no peso da letra e na música em si, bela sacada. Mas, e as outras músicas do disco, vocês me perguntam…

 

Das 10 faixas do disco, uma delas é uma ótima versão do clássico maior do Motorhëad, Ace Of Spades, ganhou essa versão pesadíssima. No mais, todas as músicas seguem mais o menos o mesmo escopo: riffs na cara, peso estúpido, quebras de tempo perto do refrão, fazendo as passagens mais interessantes. Se eu for destacar, eu dou destaque a The Hate Is Real. É aquele Hardcore rápido e sem perdão que a banda faz com maestria, Colors, que é uma versão de um rap do prório Ice – T, de 1992 e Bum – Rush fazem do disco do Body Count uma boa pedida para uma audição despretensiosa.