Entrevista exclusiva com o Psycroptic

As luzes do lançamento do seu próximo disco, o maravilhoso Divine Council, que irá “nasce” no dia 05 de Agosto de 2022 e da primeira vez da banda no Brasil, que acontecerá no Setembro Negro Festival(link para o evento no Facebook aqui) e por isso tudo, conseguimos um horário para conversar com Dave Halley, baterista e fundador do Psycroptic, um bate papo maravilhoso no qual falamos do disco novo e de como a banda veio evoluindo nos anos no qual ela existe.

Comecei agradecendo o tempo e lógico, fui direto falar sobre a capa do disco, que é do gênio Eliran Kantor e queria saber dele o que a banda procurava passar com a capa, no qual ele nos disse que eles gostam de dar total liberdade ao artista para criar a arte, eles passaram ao Eliran umas letras, palavras chaves e isso deu luz a essa obra de arte maravilhosa, que é a capa de Divine Council.

Capa de Divine Council por Eliran Kantor.

Seguindo o bate papo, eu fui pra parte da composição da banda e quis saber como foi feito o disco, o processo e, como eu imaginava, Dave nos falou que todo o processo ocorre de forma natural, eles simplesmente procuram se afastar do que foi feito antes e eles sempre tentam criar algo dentro de Jam e tal, que tudo vem de uma forma muito calma e o que funciona para eles, é exatamente o que eles acham que valem a pena em entrarem, daí eu comento dos riffs desse disco, que ao mesmo que são técnicos demais e ao mesmo tempo, conseguiram criar uma sonoridade gigante e épica e como ele encaixou a bateria dele, Dave fala que ele enxerga o instrumento dele não como somente um ponto a ser feito, mas sim como um meio de incrementar todo o composto, então ele fez de uma forma até natural, quando ele pega a música que foi composta por Jeffrey, ele tenta fazer com que a bateria dele faça parte da música, que ela também crie um clima e na música no qual eu comecei, The Prophets Council, ele quis fazer com que a bateria dele compusesse algo para que a música crescesse.

Ainda falando sobre composição, Dave nos explica que tudo no Psycroptic vem sempre de forma casual, natural e daí eu quis saber qual, ou quais, foram as bandas que inspiraram eles, q foram a base e Dave me fala que não tem uma banda que influencia a banda em si, foi uma amálgama de anos e anos ouvindo som pesado e que tudo isso, tudo que a banda mostra na sonoridade, é fruto de um conjunto gigante de bandas que ele e o irmão ouvem no caminho da vida e então eu perguntei sobre o cenário Australiano e sobre as bandas lá, como estava o cenário e Dave nos fala que o cenário Australiano está pulsante, que tem ótimas bandas, como Deströyer 666 e outras diversas que aparecem(nesse momento, o áudio do Dave deu uma quebrada e eu perdi alguns nomes).

Foi aí que eu trouxe para Dave a tour que eles irão fazer, como a primeira vez no Brasil, no Setembro Negro Festival (ingressos aqui) e também de uma tour gigante com o Fallujah, Interloper e Cognitive (matéria sobre aqui) e lógico, tentei arrancar dele o possível setlist no qual a banda irá tocar e ele, super tranquilo falou que eles ainda não pensaram nisso, já que tem esse tempo inteiro sem cair na estrada e com o disco para sair, eles querem testar algumas músicas do Divine Council e devem ter um set pronto mesmo, na grande gira com o Fallujah, Interloper e Cognitive e ele tem boas notícias do Brasil, está empolgado para, finalmente, tocar por aqui e daí, aquela clássica pergunta, o que de banda Brasileira ele conhece e ele falou do Sepultura e que realmente gosta MUITO do Krisiun. (é Dave, tô contigo nessa… HAHA)

Finalizando, vejam o vídeo abaixo, ele nos deixou uma mensagem muito legal e ele espera nos ver por aqui, então amigos, compareçam no Setembro Negro Festival (ingressos aqui) e vamos ver o Psycroptic ao vivo, Divine Council vem aí e quero finalizar aqui, agradecendo muito a Nikki Law, da Breaking The Law Press por fazer possível essa entrevista.

Clássica “Fake” Selfie