Esse é um relato da Glenda Maldita, vocalista da Cytoteka e clássica fomentadora do Underground Carioca, sobre o evento que aconteceu ontem no clássico Garage Grindhouse, no Rio de Janeiro.

Diretamente de Gotemburgo / Suécia, Contorture e Vicious Irene pisam pela primeira vez no Brasil!

CONTORTURE é uma banda de d-beat punk crust formada em 2009 com letras politizadas que abrangem temas como crises ambientais, injustiça social e a importância de espaços autônomos DIY.

VICIOUS IRENE é uma banda de punkrock formada em 2001. Contam com influências que variam entre o Anarcopunk, Riot Grrrls, d-beat e rock’n’roll.

Cytoteka em palco

Iniciamos a noite com Cytoteka (punk) e logo em seguida, Mityma (blackened sludge), o evento contou com a presença de aproximadamente 180/200 pessoas em uma segunda-feira, no Garage Grindhouse. Organizado pela Jacqueline da Bucho Discos e Glauber da No Surrender, o evento foi de extrema coragem. O Público não se rendeu nem ao calor, assistiram todos os shows com muita energia e muito entusiasmo.

O evento foi apoiado por diversos coletivos femininos e o objetivo sempre foi e sempre será fazer com que mais bandas de mulheres estejam presentes em eventos, e que o público feminino ocupe todos os espaços e sinta que aquele é onde ela pertence! Foi uma noite muito gostosa e muito acolheradora principalmente pras mulheres que se sentiram super em casa, com DJ tocando sons de bandas com protagonismo feminino, stands de acessórios e roupas e o clima foda cheio de talento presente naquela casa. Os shows foram brutais e esperamos fazer e produzir mais eventos como esse! O Underground é para todos mesmo!

Bandas na mitica Rua Ceará, depois do evento