Pegar músicas com um certo peso, passagens mais brutas e trazer para um formato acústico é um processo complicado e as vezes temos umas surpresas bem positivas, infelizmente não é o que aconteceu comigo, ouvindo o Acoustic In Hell, lançamento da banda de Symphonic Metal Eleine. O formato acústico, para o som deles, comigo, simplesmente não funcionou.

A banda, que é formada por Madeleine Liljestam (vocais), Rikard Ekberg (guitarra, vocal), Jesper Sunnhagen (bateria) e Anton Helgesson (baixo), em meu ponto de vista, não conseguiu trazer a essência de sua músicas para a versão acústica e fez umas versões bem abaixo da média do que os seus discos, como o ótimo Dancing In Hell (resenha do disco aqui) tem, a aura do Symphonic Metal em versões acústicas não ficaram nada interessante.

Pra ser mais correto, eu acho que o que faltou para o Acoustic In Hell foi uma completa repaginada nas músicas, mas a banda escolheu em trazer os riffs e a estética das músicas pensadas para guitarras e orquestras, bateria acelerada para um formato com violões e um cajon que ficou muito chato. A vocalista Madeleine é excelente, continua cantando muito e essa é a parte que salva a audição de Acoustic In Hell, pois sem ela, seria complicado digerir esse disco hein.

NOTA: 2,5 / 5