Nunca em toda a minha vida eu pensei que fosse falar isso um dia, mas, ok, o Epica me pegou pelo pé direito com o lançamento de The Alchemy Project. Simone Simmons, Mark Jansen e sua trupe não brincaram com esse lançamento, trazendo, primeiro, bandas que eu jamais pensaria em ver juntas, como ver o Death Metal Orquestrado do Fleshgod Apocalypse funcionando em uma comunhão única com o som do Epica, foi simplesmente incrível.
Mas The Alchemy Project só abre assim, pois todo esse “disco” é baseado em ver o Epica trabalhando com músicos distantes do seu cenário e de sua sonoridade original, o que funciona muito bem, tanto quando eles jogam em seu “próprio campo”, em faixas como Wake The World (que conta com as participações de Phil Lanzon & Tommy Karevik), The Miner (que participam Asim Searah, Niilo Sevänen & Roel Van Helden), mas aí amigo, temos umas faixas que… P**&$%¨##$&%!!
Só xingando mesmo, Human Devastation (que conta com o God Dethroned e o monstro Sven de Caluwé) é um DEATH METAL que não perdoa cabeça nenhuma, que isso Epica!! The Final Lullaby (com o Shining), é outra porrada digna do cenário Extremo, coisa linda. Death Is Not The End (com Björn “Speed” Strid & Frank Schiphorst) é outro exemplo de como o Epica trabalha muito bem fora das “4 linhas” do seu som. Sirens – Of Blood And Water (com Charlotte Wessels & Myrkur) ainda brinca bem (até demais), com diversas influências do nosso cenário.
Estou simplesmente boquiaberto com esse maravilhoso projeto que o Epica fez, certeza que os fãs mais “die-hard” poderão não curtir tanto, mas eu recomendo pra todo mundo e olha, nunca pensei em falar isso hein.
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NOTA: 5 / 5
