Resenha: Nuclear Warfare – Lobotomy (2020)

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CDS, Resenhas setembro 12, 2020 628Views 0Likes 0Comments

“Conexão Brasil-Alemanha”

Eu estava bastante curioso sobre esse novo disco do Nuclear Warfare, pois o seu último trabalho, “Empowered By Hate” de 2017, tinha dado uma bela alavancada no nível de composição e produção em relação aos álbuns anteriores.

A presença do baterista brasileiro Xandão Brito (Andralls) na line-up da banda é claro que gera um atrativo a mais para nós brasileiros e a sinergia ‘brazuca-Alemã’ rendeu bons momentos. E a participação nacional não se limitou ao trabalho do baterista, muito pelo contrário. Apesar de “Lobotomy” ter sido lançado no último dia 28 de agosto pela gravadora alemã MDD, o disco foi gravado aqui mesmo no Vale do Paraíba, para ser mais preciso em São José dos Campos-SP, no estúdio Estúdio Oversonic sob a batuta de Friggi Mad Beats (Chaos Synopsis).

Achou pouco? Não fica por ai a participação canarinho, pois o clipe da faixa título também foi gravado na cidade paulista e a arte da capa contou com o excelente trabalho do artista Edu Nascimentto.

Musicalmente falando a banda manteve sua veia thrash metal no estilo alemão, aliando traços de punk em sua melodia como podemos comprovar em “Death By Zucchini”. Já “Fuck Face” é muito rápida com rifes simples perfeitos para envolver o ambiente e deixar os pescoços do bangers em estado de atenção constante.

Fritz (baixo, vocal) e Listl (guitarra, backing vocals) são muito competentes no que se propõem a fazer, sem frescura ou enrolação como em “They Live”. Outro destaque do álbum é a faixa título, “Lobotomy”, com ganchos e refrão bem consistentes.

“Lobotomy” é um álbum de thrash metal e feito por músicos que adoram thrash metal. O disco é honesto e dá um novo pulo de qualidade na carreira do Nuclear Warfare. Se você é fã do estilo vai gostar e se não for, deveria ser. Confira.

Nota: 3,5/5