Vale começar essa resenha com uma dica, se você que está lendo essa resenha tem uma vontade, insana, de montar uma banda de Melodic Death Metal, por favor, ouça, estude, consuma, devore, entenda tudo o que o Scar Symmetry fez em The Singularity (Phase II – Xenotaph).
A banda, que aqui conta na formação com Lars Palmqvist (vocal), Roberth Karlsson (vocal), Per Nilsson (vocal, guitarra, teclados e baixo), Henrik Olsson (bateria) e Benjamim Ellis (guitarra) fizeram nesse disco é simplesmente incrível, a banda sempre teve uma sonoridade acima da média, dentro do cenário, mas em The Singularity o jogo foi elevado de uma forma anormal.
O Scar Symmetry, desde a sua fundação com Per Nilsson e Henrik Olsson (remanescentes da formação original da banda), sempre foi especialista em unir, passagens muito melódicas e passagens muito agressivas, com groove e andamentos diferenciados com muita naturalidade e facilidade, então é normal muitos que ouvem a banda, estarem acostumados com isso, como colocar vozes bem melódicas em passagens aonde o gutural seria o mais natural.
Mas o que faz de The Singularity tão ponto fora da curva? Eles conseguiram elevar isso, com uma classe incrível e com a naturalidade ainda mais presente, é simplesmente inacreditável como esses caras conseguem sair de passagens estupidamente extremas para melodias lindas, que, as vezes, batem até no Prog e, mesmo com essa variação tão impressionante, não ser perdido, não ser gratuito, o disco é completamente coeso, o Scar Symmetry fez o que pra mim seria impensável. Obrigatório pra quem é fã de Melodic Death Metal, obrigatório pra quem é musicista do Metal, seja ele extremo ou não, uma verdadeira aula.
NOTA: 5 / 5
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