Resenha: Hevilan – Symphony Of Good And Evil (2021)

A banda formada em 2005,retorna esse ano com um registro ótimo, conceitual, trabalhando a clássica dualidade entre o bem e o mal, no ser humano. O tema em si, para os parâmetros do Metal Mundial, não são bem novidade, mas a forma no qual a banda, formada por Alex Pasqualle (Vocal), Johnny Moraes (Guitarra), Biek Yohaitus (Baixo) e Rafael Dyszy (Bateria), mostra uma banda muito entrosada e inteligente, já que as composições estão incríveis, mas tenho meus parênteses a colocar.

A proposta da banda é fazer um Heavy/Prog Metal muito classudo, bem composto e pesado, mas tem momentos no qual podemos ouvir muito do Nevermore em umas passagens das guitarras de Johnny Moraes, normal, já que o guitarrista fazia parte da banda do saudoso e infelizmente finado, Warrel Dane. Esse é um ponto extremamente positivo para a banda, que consegue com essa influência em particular, ter uma diferenciação em todo o parâmetro geral da música e proposta. Com 12 faixas, eu destacaria a incrível abertura do disco, Dark Paradise, que abre o disco com muito peso e velocidade, a série DEVIL WITHIN(e suas duas partes), que são ótimas, e a balada Waiting For The Right Time são ótimas. A bateria do estreante Rafael Dyszy estão muito boas e coerentes, o trabalho do vocalista Alex Pasqualle é dentro daquilo que eu esperava, nada forçado, está ali, na medida. O baixo de Biek também vale um destaque, por estar muito bem gravado e forma uma cozinha muito boa. A arte do disco, feita pelo mestre Gustavo Sazes é outro ponto ótimo no trabalho da banda. Agora, meu parênteses fica na enfadonha balada “Always In My Dreams”, poutz, chatinha e esquecível demais, essa música faz o disco dar uma bela caída. Ponto negativo do trabalho da banda, que no geral, está bom demais, fato que, você não vai achar nada de novo aqui, mas com certeza estará ouvindo um disco muito coeso e coerente, até mesmo no seu ponto fraco.

Nota: 3 / 5