Os alemães do Rage estão dando as caras e fico feliz por isso, pois com a sua sonoridade ímpar, a banda está retornando com um disco que, no mínimo irá chamar a sua atenção, caso nunca tenha ouvido falar da banda e acabou caindo de paraquedas na carreira deles, mas se você já é um fã de longa data…

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Foto do encarte do disco, com ‘Peavy’ Wagner no meio da foto.
O som do Rage sempre foi um belo Power Metal, com uma pegada Tradicional e o diferencial principal, queiram ou não, sempre foi o belíssimo vocal de “Peavy” Wagner e nisso, o Rage não deixa a desejar, como Wagner tá cantando bem, como a sua voz ainda soa incrível.

Agora, na parte instrumental, eu percebi um Rage menos criativo em suas músicas. Isso faz com que as músicas soem ruins, não mesmo, a banda continua com uma qualidade ímpar, um som agressivo e pesado, mas nada como um dia a banda apresentou, como, usando um exemplo e comparativo, nada como um Soundchaser.

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Em Wings Of Rage, a Shinigami Recs. manteve o famoso OBI em sua edição.
Wings Of Rage nos trás uma banda muito bem solidificada, que sabe o que quer mostrar e fazer, sabe como jogar o jogo, a faixa de abertura do disco, True, é prova disso, Chasing The Twilight Zone é outra ótima composição, bem como a “balada” A Nameless Grave, são ótimas canções, mas aí a banda, dentro da minha concepção, cometeu um gravíssimo erro. HTTS 2.0.

A sigla mencionada quer dizer HIGHER THAN THE SKY, uma música clássica da banda, oriunda da década de 90, do maravilhoso End Of All Days e eles resolveram mexer na música, o que não funcionou pra mim não, achei essa nova versão bem caída e, até diria, chata.

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Arte clássica como contracapa.

Esse ponto baixa, que pra mim, é um tremendo erro, me fez desgostar um pouco do disco, que é um belo exemplo de que o Rage ainda tem muito poder de fogo, só não mexer no passado.

NOTA: 3,5 / 5