O Ready To Be Hated nasce com um disco estrelado em sua formação, contando com a lenda Luis Mariutti (Angra, Shaman) no baixo, Thiago Bianchi (Noturnall, Karma, Shaman) nas vozes, o baterista Rodrigo Oliveira (Korzus, Oitão) e Fernando Quesada (produtor) na guitarra, eles anunciaram a formação da banda e fizeram barulho com alguns singles, mas nessa sexta eles lançam The Game Os Us, seu disco de estréia e tivemos a honra de participar de uma “Listening Session” com o Luis Mariutti e a Fernanda Mariutti no canal do Luis Mariutti (assinem o canal aqui) e posso falar que o material está incrível.
Antes de entrar na sonoridade em si do disco, algo legal desse lançamento é exatamente o material físico no qual a banda lança, já que, o encarte vem como se fosse um “jogo de tabuleiro”, dando oportunidade para você jogar a história do disco, coisa essa no qual eu achei muito bem sacado e é uma grande valorizada no material. Dito isso, as músicas de The Game Of Us estão incríveis!
A junção desses quatro gigantes da música pesada Nacional deu origem a canções maravilhosas, não tem como fugirmos do que um dia eles fizeram, então, se você é fã de Power/Prog Metal, você vai se esbaldar, é desnecessário falar que em vários momentos é normal retornar levemente ao Shaman, ou mesmo ao Angra, na época no qual Luis fazia parte da banda e não falo sendo um demérito, já que é uma lembrança, não uma cópia.
Tirando as já lançadas, que são ótimas, uma das faixas que eu mais curti, de longe, foi For The Truth!, que , tem uma aura épica gigante, mesmo não sendo tão grande, mas super grandiosa em uma composição maravilhosa, a faixa de abertura The One, que abre o disco de forma esplendorosa e a faixa que encerra o disco, The Great Gift Of Now é um encerramento magnânimo para um disco maravilhoso.
Sobre os músicos, o trabalho do baixo de Luis Mariutti está lindo, com um som maravilhoso, gordo, grave e casando muito bem com a bateria do Rodrigo Oliveira, formando uma cozinha dos sonhos. Fernando Quesada entrega riffs, bases e solos lindíssimos, tudo extremamente bem feito e com um bom gosto ímpar e o mais impressionante foi o vocal de Thiago Bianchi, que entregou vozes bem diferente do que estamos acostumados, com passagens não muito agudas, mas com a sua voz muito bem colocada, agudos precisos e até mesmo alguns guturais aqui e ali, guturais esses surpreendentes!
Belíssimo disco, um álbum que nasce já grande, pelos nomes envolvidos, mas que espero sinceramente que fique ainda maior com a banda lotando casas por onde passem, belo trabalho.
NOTA: 4,5 / 5