Hoje, em 25 de abril de 2025, chegou finalmente o momento: GHOST lança seu tão aguardado novo álbum SKELETÁ via Loma Vista Recordings.

Os dias que antecederam o lançamento foram recheados de eventos empolgantes ao redor do globo. Por um lado, foi lançado há poucos dias o terceiro single, “Peacefield”, como mais uma prévia. A música serve não apenas como faixa de abertura do álbum SKELETÁ, mas também como a música que inicia os shows da recém-iniciada SKELETOUR WORLD TOUR 2025.

Na noite anterior ao dia do lançamento, fãs de Ghost ao redor do mundo se reuniram — alguns em trajes completos — em eventos especiais de SKELETÁ-Eve Midnight-Sales, realizados em quase 150 lojas de discos selecionadas em diversos países, celebrando assim a chegada do sexto salmo da banda. Quem não pôde comparecer presencialmente a um desses eventos teve a oportunidade de acompanhar online a transmissão ao vivo do SKELETÁ Rockin’ Eve. Em Berlim, eu pude acompanhar um desses eventos, que ocorreu na loja Rough Trade, no bairro de Neukölln e esteve cheia de fãs calorosos, que desde cedo estiveram presentes para ouvir todo o álbum.

A jornada rumo a SKELETÁ começou há algumas semanas, com o lançamento da primeira single, “Satanized” — descrita pela VICE como uma “épica gótica de rock cativante” —, seguida pela encantadora “Lachryma”, que a REVOLVER chamou de “fantasmagórica” e que a PASTE descreveu como “econômica, feroz e contemporânea, mas com toques de rapsódia dos anos 80”. Ambas as faixas promocionais alcançaram posições elevadas nos rankings de streaming e videoclipes, impulsionadas pela base de fãs apaixonada e única de GHOST. Atualmente, são mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify e assinantes no YouTube.

Como se tudo isso não bastasse, GHOST iniciou em meados de abril sua SKELETOUR WORLD TOUR 2025. Após as primeiras apresentações no Reino Unido serem recebidas com aplausos, a banda realizou seus dois primeiros shows da turnê na Alemanha nos dias 23 e 24 de abril. Frankfurt e Munique já foram “satanizadas” e puderam desfrutar dos novos shows em estilo blockbuster — sem dúvida, os rituais ao vivo mais ambiciosos da história da banda até agora.

Mais tarde no ano, GHOST também subirá ao palco do prestigiado Madison Square Garden, em Nova York. Como parte da SKELETOUR, GHOST receberá os maiores e mais diversos públicos de sua carreira até agora. De fãs de longa data a novatos ainda não “batizados”, todos são bem-vindos para escapar temporariamente das dificuldades do cotidiano e testemunhar um espetáculo que a KERRANG descreveu assim após o show em Manchester: “ossos e asas e um brilho macabro cintilante e deslumbrante… simplesmente brilhante.”

Coincidindo com o início da turnê, o canal GTV também fez sua estreia mundial — um novo canal dedicado a tudo relacionado ao GHOST e à SKELETOUR. A apresentadora Vanessa Warwick dá as boas-vindas a todos no Ghoulbangers’ Ball e leva vocês para os bastidores. Assista AQUI.

SKELETÁ: Uma jornada sonora entre a luz e as sombras

O GHOST entregou em SKELETÁ um álbum que parece saído diretamente dos anos 80, mas com uma sofisticação contemporânea e sombria que apenas Tobias Forge seria capaz de criar. Ao longo de dez faixas, somos guiados por paisagens sonoras envolventes que exploram a espiritualidade, a luxúria, a destruição e a redenção.

Missilia Amori: Luxúria em Forma de Música
Desde o início, Missilia Amori seduz com guitarras marcantes e um baixo profundo, criando uma atmosfera sensual e misteriosa. A canção fala do amor como arma destrutiva e explora a vulnerabilidade de desejos intensos. Um solo de guitarra alucinante nos conduz a um clímax musical inesquecível.

Marks Of The Evil One: O Apocalipse em Notas
Com um clima apocalíptico e letras que evocam os quatro cavaleiros do fim dos tempos, Marks Of The Evil One é pura intensidade. O instrumental denso e os solos metálicos nos transportam para um universo de tensão e magia negra. Um lembrete do poder bruto do Ghost em sua forma mais sombria.

Umbra: Uma Odisseia entre o Sagrado e o Proibido
Umbra se destaca pelo uso ousado de cowbell e uma mistura hipnótica de sintetizadores e guitarras. A canção cria uma experiência sensorial arrebatadora com solos que duelam em uma escalada sonora brilhante. Liricamente, mergulha em temas de adoração sombria e espiritualidade corrompida.

Excelsis: Um Final Sublime
Encerrando o álbum, Excelsis desacelera e oferece um momento de catarse. Uma balada suave que fala sobre fim e renascimento. Com melodias simples e emocionantes, essa faixa convida o ouvinte a seguir adiante, como quem encerra um ciclo e vislumbra um novo começo.

Conclusão: Uma Obra-Prima Moderna com Alma Retrô

SKELETÁ é mais do que um álbum; é uma experiência completa. Cada faixa traz uma emoção diferente, guiando o ouvinte por reflexões sobre o mundo, a fé, o poder e o amor. Com riffs contagiantes, sintetizadores brilhantes e letras provocativas, Ghost cria um dos melhores álbuns do ano. Para ouvir do início ao fim — e no volume máximo.

Destaques: solos inesquecíveis, atmosferas cinematográficas, temas profundos e produção impecável.

Ghost - Photo credit: Mikael Eriksson
Ghost – Photo credit: Mikael Eriksson

NOTA: 3 / 5