Os cariocas do Innocence Lost são verdadeiros guerreiros, começaram, lançaram um EP e alguns singles, fizeram importantes shows pelo país, mas infelizmente a banda se separou entrando em um grande hiato, infelizmente tirando eles do cenário, por um certo tempo.

Mas a banda, em 2020 retornou com a formação reestruturada e agora prontos para atacarem, mais uma vez o cenário Nacional com toda a qualidade possível e é isso que eles vem fazendo e acreditem em mim, Oblivion, o primeiro disco deles já mostra o porquê são tão falados. Mari Torres (vocal), Gui DeLucchi (guitarra), Ricardo Haquim (baixo), Aloysio Ventura (teclados) Heron Matias (bateria) gravaram um disco que mostra como eles estão.

Músicas cativantes e bem tocadas, técnica apuradíssima, mas sem ser enfadonha ou mesmo forçada, no Innocence Lost não tem aquele “campeonato de notas” jogadas para mostrar qualidade, mas sim riffs e passagens coesas, os músicos integrados para entregar o melhor possível. O baixo de Haquim junto da bateria de Heron são lindos, o multi-instrumentista das quatro cordas mostra uma habilidade ímpar e seu companheiro de cozinha acompanha nas peles sem deixar nada de fora, a dobradinha das guitarras do Gui DeLucchi com os teclados de Aloysio Ventura são maravilhosos, que criam climas e momentos maravilhosos e Mari Torres completa toda a banda com a sua voz forte e ao mesmo tempo suave (em passagens), a menina canta e não é pouco.

O disco tem a particpação do exímio Thiago Bianchi, que também assina a produção do álbum e o seu trabalho está incrível, tanto na produção, como nas vozes no qual ele colocou em algumas composições do disco, que, é completo e muito bem feito, todas as dez faixas merecem destaque, pois é um trabalho autoral e a história da queda do homem que é contada aqui é muito bem colocada nessas faixas. Tenho certeza que esse disco tem tudo para virar um clássico do nosso país e ele solidifica a banda no cenário Prog/Power Metal Nacional como uma das melhores, sem sombra de dúvidas.

NOTA: 4,5 / 5