Novo álbum da banda mais vil do death metal

Mais de três décadas depois de sua profana ascensão na cena underground canadense, o Cryptopsy está mais insaciável do que nunca. Um ano após conquistar um prêmio JUNO, a banda tem liberado teasers enigmáticos e vídeos blasfemos para alimentar os fiéis nos pits, preparando o terreno para o aguardado nono álbum. E An Insatiable Violence deixa claro: o Cryptopsy continua sendo a entidade mais vil do death metal.

An Insatiable Violence é tão explosivo, violento e técnico quanto qualquer coisa do catálogo deles”, afirma o Blabbermouth em sua resenha 8,5/10. “Para fãs da brutalidade implacável e sem limites, este é um presente dos deuses do death metal.

O Cryptopsy prova que, mesmo após décadas de domínio, eles continuam famintos — famintos para evoluir, experimentar e ultrapassar os limites do brutal death metal”, escreve o Lambgoat em sua avaliação 8/10. “Longe de descansar sobre sucessos, a banda criou um álbum que soa ao mesmo tempo contemporâneo e atemporal.

An Insatiable Violence foi lançado ontem, 20 de junho, mas você já pode ouvir as oito faixas brutalmente técnicas hoje mesmo no stream completo no canal da Season of Mist no YouTube.

Ao compor An Insatiable Violence, nosso foco foi criar um álbum do Cryptopsy mais digerível”, diz a banda. “Investimos em mais grooves, momentos melódicos e demos espaço para a música respirar — muito mais do que nos lançamentos anteriores. O que quer que façamos agora, sempre zelamos pelo legado da banda. Isso é extremamente importante para nós. Mas, ao mesmo tempo, nunca queremos repetir fórmulas. Buscamos ser fiéis ao nosso som enquanto evoluímos. É um delicado equilíbrio entre honrar o passado e permanecer relevante, outro aspecto crucial foi instilar um sentimento de angústia e mal-estar nas músicas. Queríamos que a galera se sentisse desorientada e suja após ouvir. Estamos orgulhosos do que criamos e mal podemos esperar para que todos possam experimentar!

Uma pessoa passa o dia inteiro construindo uma máquina só para ser torturada por ela à noite. Como se já não fosse perturbador, ela gosta — tanto que, pela manhã, acorda renovada, ansiosa para ajustar o invento até que funcione perfeitamente em sua mente.

Essa é a visão noturna que inspirou o nono pesadelo do Cryptopsy. “O conceito lírico veio de um sonho que tive”, revelou o vocalista Matt McGachy ao Metal Injection. “A raça humana representa a pessoa, e a máquina é a mídia social.

An Insatiable Violence reflete o fetiche tóxico que temos pela tela. Em “Dead Eyes Replete”, a banda aborda os horrores reais do “kidfluencing”. “Beware the spotlight” McGachy brada com seu grito característico antes da banda explodir num breakdown avassalador. Ao mesmo tempo brutal, o álbum é moldado pelas várias mutações que definem a discografia do Cryptopsy. A abertura faminta, “The Nimis Adoration”, inspirada num mukbang que deu terrivelmente errado, mistura blasts devoradores, riffs de anzol do Christian Donaldson e grooves headbanging de causar impacto.

Eles sabem: nem todo banda de brutal technical death metal chega aos 30 anos de carreira e ainda garante um Grammy canadense. A arte de capa de An Insatiable Violence foi criada pelo saudoso vocalista Martin Lacroix, cujo growl icônico ainda ecoa sobre as profundezas medonhas do scream de McGachy. E um ex-vocalista retorna em “Embrace the Nihility” para esmagar qualquer dúvida quanto à supremacia da banda.

Mas, mesmo após confirmar seu lugar como a entidade mais vil do death metal, o Cryptopsy segue ultrapassando limites. O single de estreia pulsa no bounce singular do baixo gravado por Olivier Pinard. Ainda assim, no âmago de “Until There’s Nothing Left”, reside o maior earworm da carreira da banda. E até Flo Mounier encontra novas técnicas para manter a blasfêmia renovada. “Estamos sempre nos desafiando”, disse ele ao Metal Injection. “Bora acelerar.” Já o desfecho “Malicious Needs” rasteja antes de rasgar os céus como um morcego numa nuvem negra.

Ainda tem mais elogios pesados para An Insatiable Violence:

  • Os fãs do Cryptopsy não ficarão desapontados… An Insatiable Violence vai grudar no ouvido dos fãs de death metal por toda parte” – BangerTV (4/5)

  • “Grooves devastadores, melodias sombrias e tempos ultrablasts se unem de uma forma única do Cryptopsy” – Dead Rhetoric (9,5/10)

  • “O Cryptopsy ainda são reis do brutal technical death metal” – Bravewords (9/10)

  • “Este disco implora por repetidas audições… sem enrolações, só brutalidade pura” – Metal Bite (9/10)

  • “Reflete um mundo brutal — mesmo nos lugares que supostamente deveriam nos oferecer fuga” – Metal Lair (4,5/5)

  • “No topo da cadeia alimentar do death metal canadense… vai espalhar violência e paixão pelos quatro cantos do planeta” – The Headbanging Moose (4/5)

  • “Como um vinho fino — melhora com o tempo, oferecendo um ataque sônico brutal técnico daquele estilo que a banda aperfeiçoou em 30 anos” – Frozen Moon Promotions (4,5/5)

  • “Reafirma que o Cryptopsy moderno está no topo do jogo… e deve permanecer lá” – No Clean Singing

  • “Em termos de ferocidade, em 2025 não há nada que se compare. An Insatiable Violence é o nome perfeito para este álbum – absolutamente devastador!” – Teeth of the Divine

  • “Eles estão de volta — e melhores do que há anos” – Nine Circles

  • “Ainda brutal, mas talvez o disco mais acessível deles em longos anos” – A&P Reacts

  • “Um statement enfático de um ícone do gênero — permanecem elite no espaço do death metal” – The Razor’s Edge

  • “Sem filler. Só uma máquina de matar enxuta sedenta por sangue” – Wonderbox Metal

  • “Conceito sobre como as mídias sociais podem te possuir. Cada faixa é memorável e insana, com solos alucinantes e bateria sobre-humana” – Infernal TV

  • “A máquina do Cryptopsy está em plena forma, e é delicioso ser torturado por algo tão controlado e brutalmente feio” – Black Angel Promotions

Lineup 
Flo Mounier – Bateria
Matt McGachy – Vocal
Christian Donaldson – Guitarra
Oli Pinard – Baixo