Formada em 2016, a banda gaúcha SEGREGATORUM, de Bento Gonçalves, tem em seu currículo o lançamento do álbum “Lemarchand’s Dominus” (2020) e os EPs “Death Bells” (2017) e “Live in Desolation” (2020), além dos singles “Nouished Wounds – (Elysium Part 1)” (2019) e “Embers Fire” (2021), este último, uma versão acústica para a música do Paradise Lost. Com este material em mãos o grupo surgiu como uma grande revelação do som extremo gaúcho, mas devido a algumas mudanças de formação, a banda passou a contar somente com o vocalista Lucas Lazzarotto. Com sua sonoridade baseada entre o Death Metal e o Doom Metal, o SEGREGATORUM vai muito além disso, garante o vocalista: “Sobre essa questão do Doom, nunca fomos uma banda em essência, sempre flertamos com outros gêneros, e logo após o lançamento do debut podemos verificar que que o som está puxando muito mais para um Death com Symphony X, e o Doom Metal, aparecerá em momentos pontuais nos sons”.

Com as mudanças de formação, o vocalista decidiu seguir em frente com novos músicos, encontrando na figura do guitarrista Edu Vignatti, também integrante dos conterrâneos da Dosoro. Lucas Lazzarotto conta um pouco mais sobre sua visão sobre o guitarrista: “Se Yngwie Malmsteen e Chuck Schuldiner tivessem filhos com a mesma mulher, com certeza um deles seria o Eduardo Vignatti. Quando eu conheci o Edu, ele já havia deixado bem claro, que era um cara criativo e audacioso, achei que ele estava brincando comigo, e logo no nosso primeiro ensaio, já conseguimos elaborar riffs tão violentos e obscuros, que matariam o Lord Ahrimam (Dark Funeral) de inveja. A facilidade em que o Eduardo tem em criar melodias e riffs progressivos, deu um toque refinado nas músicas do Segregatorum, construindo de vez uma identidade sonora rebuscada”. Outro fator que influenciou na entrada de Vignatti foi a ótima parceria surgida entre ambos: “Eu e o Edu nos damos muito bem, ele é um cara que preza pelo entendimento e a comunicação, e estas são qualidades raras em um negócio e que poucos músicos possuem dentro das bandas. E em relação a sonoridade, não se trata apenas de Death/Doom, e sim, uma experiência visceral, pesada e densa. Esse álbum é uma bicuda no seu estômago, e será conhecido como nosso “Ride The Lightning” no futuro!”.

Edu Vignatti, músico diversificado, também faz parte da Dosoro, uma banda que mescla influências de MPB e Heavy Metal em sua sonoridade. Entretanto, o guitarrista estava trabalhando em um projeto próprio quando ficou sabendo que a SEGREGATORUM estava precisando de um músico: “Eu já estava no estúdio criando músicas sozinho para um projeto meu que nomeei de Diamond’s BG, algo mais pesado que a Dosoro. Um amigo meu me mandou uma mensagem falando que tinha banda com gravadora que precisava de um guita e me passou o WhatsApp do Lucas.  Mandei uma mensagem e depois fiz uma amostra de uma música, logo a gente se encontrou e criamos os rascunhos de “Dominandi”. Desde então descobrimos uma química muito massa em criar músicas novas e brutais, e descobri que criar Metal pesado é muito natural pra mim. Estamos nos divertindo e criando algo novo, que tem riffs e melodias animais! Rumo ao topo do Metal!”. 

Atualmente a SEGREGATORUM está trabalhando na produção das músicas do segundo álbum, que contará com músicos convidados para o baixo e bateria, além de participações especiais. Em paralelo a isso, a banda também já está compondo as músicas do terceiro álbum, com lançamento previsto para o próximo ano. 

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Créditos da foto: Lucas Bittencourt

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