Devildriver, a banda que é capitaneada pelo vocalista Dez Farara, retorna esse ano, para lidar mais uma vez com os seus demônios, na “continuação” do disco, Dealing With Demons, lançado dentro da pandemia e esse retorno foi legal e esse é o problema, é somente legal.

O problema pra mim, dentro dessa grande banda, que atualmente além do grande Dez Farara, tem como integrantes Mike Spreitzer (guitarra, baixo efeitos), Austin D´Amon (bateria) Neal Tiemann (guitarra e baixo) repetem a fómula que foi muito revolucionária, lá atrás, quando, com outra formação, eles lançaram o incrível Pray For Villains, no longínquo ano de 2009 e se mantém.

A banda, que é fiel a essa fórmual de um Groove/Melodic Death Metal, mas eu prefiro chamar de Metalcore, tem um som intenso e muito bem encaixado, nessa fórmula deles, se você já conhece, sabe bem do que estou falando, mas caso você está conhecendo a banda, eu posso te falar que eles usam muito bem as técnicas de breakdown, não fazendo que fique algo massante de se ouvir, a banda tem músicas bem cadenciadas e com passagens rápidas, mas no geral, o que temos são músicas com andamentos empolgantes até. O vocal de Dez está como sempre muito boa, as cordas gravadas por Mike e Neal, em um plano geral conversam muito bem, dividindo bases e solos com maestria, a bateria de Austin é precisa.

Dealing With Demons Vol. 2 é um bom disco, mas nada mais do que isso, bom, básico. Faixas como a magistral abertura com I Have No Pity, ou mesmo Throught The Depths, Bloodbath e o encerramento cavalar com This Relationship, Broken, fazem desse disco uma peça boa para se ouvir, a produção tá magistral, mas é isso, legal. Se a banda saísse da fórmula e ousasse um pouco mais, como eles fizeram em 2009, aí sim teríamos um disco aqui de outro patamar.

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NOTA: 3 / 5