Harald “Demonaz” Nævdal e Reidar “Horgh” Horghagen estão brigando legalmente pelos direitos do nome do Immortal.
Este é o segundo processo ao qual a banda tem seu nome em jogo. Em 2014, Abbath, guitarrista e vocalista, tentou judicialmente tomar o nome para si, para apontar que havia abandono por parte dos outros dois integrantes, porém, no tramite do julgamento, o nome acabou ficando contra os dois acusados.
No novo processo, foi averiguado que Demonaz registrou o nome Immortal em seu nome no ano passado, o que fez com Horgh contestasse o feito e requeresse sua parte nos direitos, sendo decidido a seu favor o também uso da marca.
“Nunca me ocorreu registrar a marca sozinho, como o Nævdal fez aqui, mas me vi tendo que lutar para manter os direitos que conquistei ao longo de uma longa carreira nesta banda, e, afinal, há muitos anos, uma grande parte do meu sustento. Em conjunto, como banda, construímos a marca comercial Immortal e, portanto, é certo que a marca comercial seja uma propriedade conjunta. Esse foi o meu objetivo até o fim, e eu sei que isso é algo que os fãs do Immortal querem e estão esperando há muito tempo. Espero que, a longo prazo, consigamos deixar essas divergências para trás e, novamente, olhar para a frente como uma banda”. – comentou Horg em uma declaração.
Já Demonaz disse ao mesmo veículo: “Eu sou o único membro original remanescente. Eu também sou o único que esteve em todos os lançamentos da banda.” – assim discordando da decisão judicial de ser um nome coletivo.
O Immortal foi fundado por Abbath e Demonaz 1990 e Horg se juntou ao grupo em 1996. A banda lançou em 2018 seu primeiro álbum sem o vocalista, “Northern Chaos Gods”, que saiu pela Nuclear Blast, porém o vocalista deixou claro que não é contra um retorno à banda: “Recebi uma mensagem de Horgh dizendo que foi ótimo ficar sóbrio. Harald e eu não conversamos nada. Mas não há mais sangue ou amargura da minha parte. Percebo que fiz parte do problema. As coisas estão ótimas para mim agora. Mas se estou aberto a uma reunião do Immortal? Sim, é claro. Mas tem que ser algo especial. Eu gostaria que pudéssemos sentar e conversar sobre as coisas quando tudo deu errado, em vez de envolver advogados.”