Impossível não falar como o Powerwolf é cultuado atualmente e que suas apresentações pelo mundo arrastam fãs para qualquer tipo de casa no qual eles se apresentem atualmente. O quinteto alemão de Power Metal tem uma sonoridade nada inovadora, a não ser a falta de um baixo, que aqui é “substituído” por um orgão, no qual não cumpre com esse papel, mas trás camadas de terror interessantes para a composição da banda.

A verdade é que o Power Metal não aceita atualizações, seja ela qual for e tirando a parte lírica, a música em si no qual a banda vai trabalhar, independente de qual seja o tema, será sempre a “mesma coisa”. Aquele som que eu considero um saco, super batido genérico e não diferencia no Powerwolf, tirando o tema trabalhado, que são LobisomensLobos, toda essa esfera mítica e fantasiosa, a música do Powerwolf não tem nada mais do que já se espera de uma banda de Power Metal.

Isso significa que a banda é ruim? Não! Só não é para mim, tenho que reconhecer que os guitarristas Charles Greywolf e Matthew Greywolf são bem gravadas e pensadas para o estilo da banda, como elas transmitem bastante peso, o baterista Roel Van Helden também entrega a bateria no qual todos esperam, o orgão tocado por Falk Maria Schlegel é bem tocado e o vocalista Attila Dorn tem uma voz forte e presente, mas musicalmente é a mesma coisa de sempre, não me empolga, não me diz nada, além de uma banda com um show que realmente é bom, muito por ser extremamente teatralizado, pois tirando isso, nem assim o Powerwolf seria bom, para mim. Disco chato de ouvir, ter que retornar nele é, para mim, um sofrimento monstruoso.

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NOTA: 2,5 / 5