Resenha: Sodom – The Greatest Hell Of Sodom (2022)

Um disco com regravações de clássicos, para mostrar ao novo público funciona bem? Lançar um material, “requentando” uma fase no passado, seria a melhor estratégia para uma banda antiga e clássica, chegar em novos ouvintes? A resposta, em sua mente, pode estar berrando como um belo não, mas eu vou dizer, pode sim e esse material é muito bem vindo, obrigado.

Sodom, que atualmente conta com Tom Angelripper (baixo e vocal), Frank Blackfire e Yorck Segatz (guitarras) e Toni Merkel (bateria) resolveram regravar algumas músicas de sua carreira e lançar em uma espécie de coletânea de “best of”, mas com uma roupagem nova e vou falar com vocês, o acerto foi maravilhoso!

Eu serei obrigado a parafrasear nosso colaborador Raphael Arízio, que em sua resenha (aqui) disse: “Em vez de optar pelo óbvios como “Agent Orange”, “Napalm in the Morning” ou “M-16”, esta é uma idéia muito mais interessante e foge dos padrões de usuais de bandas que regravam seus clássicos ou discos inteiros.” e esse é o maior acerto do Sodom em 40 Years at War – The Greatest Hell of Sodom, ao invés deles jogarem na segurança, a banda reconheceu qualidade em músicas mais obscuras, escondidas em sua vasta carreira de sucessos do Underground, o Sodom acerta demais em dar nova vida a canções como Jabba The Hut, Sepulchral Voice, Electrocution e outras, até mesmo faixas mais recentes ganham regravações, mas mantendo o padrão de qualidade da banda.

O material lançado no Brasil pela Shinigami Records é de uma maravilha ímpar, o lançamento é lindo, com um encarte belíssimo e material de qualidade gigante, se você gosta da banda e tinha alguma dúvida se valeria a pena comprá-lo, pode ir direto, não irá se arrepender em nada.

LINK PARA COMPRA: https://www.lojashinigamirecords.com.br/p-9493555-Sodom—40-Years-At-War—The-Greatest-Of-Hell-Of-Sodom-[DIGIPACK]

NOTA: 4 / 5