Em 1999, Colony é lançado (resenha aqui). Já em 2000, essa formação do In Flames apresenta o gigante Clayman (resenha da edição de 20 anos aqui). Nesse mesmo período, a banda também lança um disco ao vivo no Japão, registrando aquela fase com autoridade monstruosa. No auge, eles decidem encarar mudanças — não na formação, mas sim na forma de produzir seus álbuns.
Deixaram o clássico Studios Fredman, onde gravavam seus trabalhos anteriores, e, com o intuito de se distanciar do que vinham fazendo, procuraram Daniel Bergstrand e migraram para o Dug Out Studios (Darkane, Strapping Young Lad). Foi lá que começaram a trabalhar em outro clássico: Reroute To Remain.
O álbum, gravado com a formação mais “clássica” da banda, representa uma quebra completa com o que o In Flames vinha fazendo até então. A mudança é perceptível logo na capa — pela primeira vez em tons de branco, com uma arte marcante — e, ainda mais, na sonoridade. Aqui, a banda remodela novamente seu caminho e, por consequência, muda o rumo de todo um cenário.
Em uma comparação simples, Reroute To Remain teve um impacto colossal no Melodic Death Metal. Diversas bandas tentaram seguir sua direção, mas somente o In Flames conseguiu trilhar esse caminho com sucesso. A sonoridade se torna mais polida e clara, mas sem perder o peso, a agressividade e o DNA característico da banda presente em qualquer lançamento.
Como estampa a própria capa, são “quatorze canções de insanidade consciente”, explorando novas influências, incorporando elementos eletrônicos e revelando facetas inéditas da mesma banda. O disco soa quase como uma coletânea, indo da abertura com a faixa-título até o encerramento com Black & White sem cometer erros.
Faixas como Trigger, System, Cloud Connected (com sua introdução icônica) e a bela balada Dawn Of A New Day, junto a todas as demais músicas do álbum, elevam o nome da banda a novos mercados. Foi com esse trabalho que o In Flames consolidou seu espaço no mercado musical norte-americano, sedimentando sua carreira na região e ampliando sua relevância global.
Reroute To Remain marca a “segunda grande ruptura” no ciclo criativo da banda — uma mudança ainda maior e mais ousada — que garantiu ao In Flames um lugar definitivo entre os gigantes do Heavy Metal mundial, fincando seu nome na eternidade do gênero.
LINK PARA COMPRA: https://www.lojashinigamirecords.com.br/p-9502127-In-Flames—Reroute-To-Remain
NOTA: 5 / 5

