Em 2025, o Krisiun celebra um marco imenso: 25 anos do lançamento de Conquerors of Armageddon, álbum que não só consolidou seu nome no cenário mundial, como também redefiniu os padrões de brutalidade e técnica dentro do Death Metal.

A banda está na estrada com a turnê mundial “Conquerors of Armageddon – 25 Years Tour”, tocando o disco na íntegra. No Brasil, a festa ganha força extra: Krisiun e Malevolent Creation dividirão o palco em seis datas históricas — um encontro de titãs do metal extremo.

A turnê nacional é promovida por Xaninho Discos em parceria com Caveira Velha. Os ingressos para os shows estão disponíveis no site 101tickets.

Agenda:

19/09 – Curitiba (PR), Stage Garden
20/09 – Florianópolis (SC), Célula Showcase
21/09 – Porto Alegre (RS), Opinião
26–28/09 – Recital solo do Malevolent Creation no Norte/Nordeste
02/10 – Belo Horizonte (MG), Mister Rock
03/10 – São Paulo (SP), City Lights
04/10 – Limeira (SP), Mirage Eventos

Lançado em 7 de março de 2000, Conquerors of Armageddon foi o terceiro álbum da banda e o primeiro pela Century Media Records, marcando uma nova era para o trio gaúcho. A produção ficou a cargo de Erik Rutan (Hate Eternal, ex-Morbid Angel) e Andy Classen — uma dupla que soube dar clareza e definição ao som sem reduzir a brutalidade que caracteriza o Krisiun.

O disco catapultou a banda para o circuito internacional, garantindo turnês pela Europa e América do Norte e presença em festivais importantes. Ele elevou o Krisiun ao patamar de referência mundial no death metal, lado a lado com gigantes como Nile, Morbid Angel e Cannibal Corpse.

 

1. Intro / Ravager

O álbum abre com uma intro breve e quase ritualística que prepara o terreno para “Ravager”, onde riffs cortantes, blast beats implacáveis e vocais guturais já estabelecem a atmosfera de guerra que dominará todo o disco.

2. Abyssal Gates

Uma tempestade sonora: velocidade insana, riffs intrincados e passagens mais cadenciadas que aumentam a sensação de perseguição. É como atravessar portões para um abismo hostil.

3. Soul Devourer

Equilíbrio perfeito entre brutalidade e precisão técnica. Os solos têm melodias rápidas como golpes de lâmina, e a bateria funciona como um motor implacável.

4. Messiah’s Abomination

Alterna fúria e peso cadenciado, com um clima apocalíptico reforçado pelos riffs densos e pela estrutura que cria tensão e liberação ao longo dos minutos com uma brutaidade ímpar, que deixa quem não gosta de som extremo atordoado com  potência do trio.

5. Cursed Scrolls

Riffs longos e variação de andamentos criam uma atmosfera épica, mostrando que o Krisiun sabe ir além da velocidade, construindo peso com camadas de agressividade. Destaque absoluto para Alex Camargo, com linhas de baixo matadoras e vocais monstruosos. 

6. Conquerors of Armageddon

A faixa-título é a síntese do álbum: técnica absurda, solos inspirados, variações rítmicas precisas e vocais autoritários. Uma verdadeira declaração de guerra. Uma faixa perfeita, uma aula de brutalidade, técnica que somente bandas como Krisiun pode fazer. Com destaque para Max Kolesne, o que ele faz nessa faixa é indecente!

7. Hatred Inherit

Curta, explosiva e direta. É como um ataque fulminante — não oferece respiro e deixa a sensação de estar sendo atropelado por uma máquina de guerra. É presença certa nos shows do trio. Riffs cortantes que somente Moyses Kolesne pode fazer.

8. Iron Stakes

Pesada e arrastada, essa música traz uma densidade opressora. Os riffs soam como golpes de martelo, e o andamento mais lento dá espaço para a guitarra criar um clima sufocante. É a faixa que mais se aproxima do “death metal atmosférico” dentro do disco.

9. Endless Madness Descends

O encerramento perfeito: mais de seis minutos de agressão ininterrupta, mas com nuances que revelam a maturidade da banda. As mudanças sutis de andamento e os solos insanos mostram que o Krisiun sabia, já naquela época, como encerrar um álbum com impacto. É uma descarga final de energia que deixa o ouvinte exausto — e querendo repetir a experiência.

Até hoje, Conquerors of Armageddon é considerado por muitos como a obra-prima do grupo e um clássico absoluto do death metal dos anos 2000. Um álbum que une técnica, velocidade, peso e personalidade de forma inquestionável. Considerado pelo mundo todo como um dos melhores discos de death metal nos anos 2000. 

Se eu fosse vocês nã perderia a oportunidade de ver essa tour comemorativa ao vivo, eu mesmo não perderei. É um presente da banda aos fãs que acompanham e fizeram do Krisiun ser um dos maiores nomes do estilo em todos os tempos.