O experiente guitarrista Scott FairFax (Memoriam) reuniu um time incrível para por a sua idéia em prática, que seria unir o Old School Death Metal com melodias e progressividade modernas, dando origem ao As The World Dies e nesse ano, eles lançam Nebula, segundo disco de estúdio da banda que trás com perfeição a idéia do experiente guitarrista.

Completa por Darren Mcgillivray – guitarra, Chris Mcgrath – bateria, Bill Richmond – baixo e Jay Price – vocal, o As The World Dies entrega um interessante mix dessas vertentes supra citadas, com uma qualidade incrível, as guitarras de Scott Darren atuam em um casamento ímpar, a cozinha de Chris Bill viajam por andamentos que, somadas as guitarras, em diversos momentos me remeteram ao Memoriam ou ao clássico Bolt Thrower, com andamentos cadenciados de precisão ímpar, mas na parte da banda, o destaque é pro belíssimo vocal de Jay, um gutural aveludado e grotesco ao mesmo tempo.

O disco inteiro corre muito bem, oras trazendo andamentos mais rápidos, bem dentro do que o Death Metal gosta muito de apresentar, mas o brilho do disco são realmente as faixas com maior cadência e riffs cavalados, com passagens belíssimas, que chegam a emular um clima de horror em suas músicas. Playing God, Voices Of Angels, Consumed Under a Dying Sky s ão faixas maravilhosas e no disco lançado no Brasil ainda temos a maravilhosa Consummatino Of Creation, que conta com a participação de Janneke De Roy, que abrilhanta e muito essa composição.

Voltado pra quem curte a banda original de Fairfax e ainda tem uma saudade do clássico Bolt Thrower, o As The World Dies é uma ótima pedida. De demérito nessa obra, eu acho que a banda carece de personalidade, pois mesmo tendo essas referências citadas e são maravilhosas, tem momentos que soa uma “cópia”, nada que desabone o ótimo trabalho, mas para sobressair mesmo, uma pitada de personalidade a mais é interessante.

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NOTA: 3,5 / 5

Foto por StageDive -Photography