Com uma formação estrelada, não tem como esperarmos alguma coisa de baixo nível, já que estamos falando de um projeto que conta com nomes de peso como Shagrath(Dimmu Borgir – guitarra)Shane Emburry(Napalm Death – baixo) e Tony Laureano(ex-Dimmu Borgir(ao vivo), ex-Brujeria – bateria), o Insidious Disease brinca, ao nos entregar um disco de Old School Death Metal de alta qualidade.

A banda, que se completa com Groo(vocals) e Cyrus(guitarra) nos entrega em seu segundo disco, o bom e velho Death Metal que nos acostumamos a ouvir, não colocando nada realmente de novo no estilo, mas reproduzindo com muita qualidade a fórmula no qual conhecemos e gostamos de ouvir, de vez em quando.

Lógico que, com esses nomes no qual eu coloquei, você imagina que irá ouvir alguma coisa melhor composta e fora do normal, mas no caso do Insidious Disease a jogada foi feia no clássico “menos é mais”. Passagens clássicas, bons riffs e a velha pegada mais extrema se fazem presente em After Death.

Diversas vezes, você pega umas passagens que, no meu caso, remetem diretamente ao som do Bloodbath, com guitarras fazendo uma “cama” com notas mais agudas, ou dissonantes, digamos, que fica muito bom, pelo menos pra mim. Não irei destacar nenhum músico em seu trabalho, já que eu acho que todos aqui jogaram “na contenção”, usando um termo mais “futebolístico”: Fizeram o que o professor pede.

No que tange as músicas, Divine Fire, Born Into Bondage, Betrayer Secret Sorcery poderiam ser os destaques do disco, com passagens e momentos que mais me agradaram. Um bom disco, com um time que, eu esperava mais, sendo que souberam cumprir com o seu “papel em campo”.

NOTA: 3 / 5