Dessa vez a banda resgata uma canção escrita em 2007 por Flávio (Guitarra e Voz) para confirmar que infelizmente as músicas de protesto perduram por anos no Brasil. Homem Sujo ganhou um novo ar com a Facing Death, mais direta, rápida e com um gang vocals pegajoso, mas você pode conferir aqui a versão original de 2007, originalmente gravada pela banda Adan, a qual Flávio foi o criador e idealizador.
“Homem Sujo” trata da busca da sociedade por um salvador, um homem só para curar todos os nossos problemas. A versão atual ganhou a produção de Paulo Gervilla juntamente com Flávio, entrando no mais novo álbum da Facing Death, o excelente 7Vidas que saiu via Clichê Records em Julho de 2021.
A produção do videoclipe mais uma vez foi feita pela Torres Comunicação, empresa que atua no Underground com Audiovisual e é parceira da Clichê Records, tendo já trabalhado outras vezes com a Facing Death e Discordex.
Confira aqui o mais novo lançamento da Clichê Records, o videoclipe de “Homem Sujo” da Facing Death
Com 6 anos de existência, 1 álbum de estúdio, 1 álbum ao vivo, 1 single inédito, 4 videos clipes oficiais e depois de dezenas de shows e participações em festivais, televisão e rádios, a banda Facing Death de Jundiaí-SP lançou recentemente o seu mais novo trabalho, o seu segundo álbum de estúdio intitulado 7Vidas. Com 10 canções inéditas e totalmente em português, a banda inicia uma nova fase sonora com esse trabalho. Diferente de seu antecessor “From Here to the Unknown” (2017), que apresentava um som mais lento com mais nuances de metal em meio ao punk, dessa vez a sonoridade alcançada está mais conectada com um rock mais sarcástico e cínico, com guitarras mais abertas e baixo & bateria firmes, como um verdadeiro trio barulhento e coeso. “Dessa vez nós buscamos um instrumental mais aberto, que soasse mais alto e limpo, para que a voz entrasse firme no meio disso tudo e proporcionasse um entendimento muito claro das letras e melodias” destaca Flávio Almeida, guitarra e vocal.
“7Vidas” aborda temas políticos, pessoais e mais do que isso, se conecta a todo o trabalho já realizado pela banda, sendo nas letras quanto na parte artística. O primeiro “From Here to the Unknown” (2017) é conceitual e as histórias são conectadas entre si, sequencialmente, fazendo um paralelo entre a vida pessoal de cada integrante com os problemas sociais vivenciados pelos mesmos, girando em torno de uma uma história de vida que começa a ser contada quando se está no fundo do poço, evoluindo para uma volta por cima através da música. Isso se concretiza em “Dinheiro”(2019), onde a banda começou a preparar o terreno para o que viria depois dessa virada de vida, que se conecta ao 7Vidas, onde a vibe por aqui é de ser intenso mas com os pés no chão, lembrando sempre que a vida pode ser apenas hoje e é preciso o mínimo de entendimento sobre como vivê-la bem. “O nome 7Vidas faz um paradoxo com as vidas de um gato, que supostamente vive sete, sendo essa a nossa última chance” nas palavras de Diego Biff, batera.