Olá, amigos! Biel Furlaneto voltando para mais uma edição de “Alem do Óbvio”. Depois de mostrar musicas obscuras de Paul Stanley no Kiss (clique aqui para ver), é hora de falar dos bad boys de Boston!

Vem comigo destrinchar dez músicas subestimadas do Aerosmith, uma das maiores bandas americanas de todos os tempos.

Ain’t That a Bitch – Escondida do meio para o final do subestimado album “Nine Lives” (1997) , é uma balada sofrida em que Steven Tyler coloca toda a sua voz pra jogo em uma performance mais do que impecável (como quase sempre, bom que se diga).

Avant Garden – Ainda falando da fase pop do Aerosmith, a faixa que encerra o contestado “Just Push Play” (2001) é uma faixa super gostosa de se ouvir, onde Steven canta de forma um pouco mais contida e com elementos de pop rock dessa época.

Movin’ Out – Escondida no fim do primeiro album da banda, e totalmente ofuscada pela avalanche chamada “Dream On”, é um rock potente com um bom trabalho de guitarras da dupla Joe Perry e Brad Withford. Ainda por cima, carrega o peso de ser a primeira composição dos “Toxic Twins” (Steven e Joe) para a banda. Diferente das duas primeiras, essa foi executada nos primeiros anos da banda, mas acabou sendo esquecida rápido demais.

You See Me Crying – Todo mundo conhece as power ballads da banda dos anos 80 e 90, mas o que poucos falam é que a banda sempre deixou suas musicas lentas pelo caminho. Presente no clássico “Toys in the Attic” (1975), traz Steven no seu piano cantando ainda sem a potência que o caracterizou no passar dos anos, mas de forma doce e suave. Música de fossa, porém maravilhosa.

Cry me a River – Falando em fossa, hora de renascer. Me ocorreu enquanto escrevia essa matéria que essa musica e a anterior formam uma das coisas da vida que todo mundo vai passar um dia: Ver alguém se arrepender de ter te deixado. Seja você o arrependido ou não, já deve ter passado pela sua cabeça “Bem, você pode chorar um rio por mim, chore um rio por mim, Eu chorei um rio por você”, que é o refrão cantado desesperadamente por Steven no final dessa maravilha. Essa por estar presente em um dos discos sem a formação original (“Rock in a Hard Place, 1982), o pessoal também costuma passar direto.

Walk on Down – Nem só de Steven Tyler nos vocais vive o Aerosmith. Essa pedrada cantada por Joe Perry encontra se no que é considerado por muitos o “Santo Graal” da banda, o icônico e praticamente perfeito “Get a Grip”, de 1993. Em um album que tem pelo menos 5 clássicos com clipes que passaram em looping na MTV, é normal que as demais fiquem um pouco esquecidas mesmo. Raramente Joe emprestou sua voz a banda, e essa talvez seja a mais legal delas.

The Grind – A única musica inédita presente no album de covers de blues “Honkin on Bobo” (2004), eu acho inexplicável como essa musica nunca foi aproveitada pela banda, ainda mais por que na sequência desse lançamento eles lançaram um DVD (“You Gotta Move”, 2006) onde tocaram alguns dos covers presentes no album e deixaram a inédita de fora. É mais uma balada linda, com uma pegada mais sensual em uma performance incrível de toda a banda. Pra mim tem qualidade pra brigar com hinos como Crazy e Cryin.

Kiss Your Past Good Bye – Outra música do “Nine Lives”, tem um dedilhado de guitarra agradabilíssimo e a já tão falada potente voz de Steven Tyler rasgando tudo. Mais uma com levada um pouco mais pop, porem com aquele “molho especial” que só o Aerosmith tem.

Sedona Sunrise – Escondida no final de uma das suas dezenas de Best of da banda (Devils Got a New Desguise”, 2006), é uma balada para se ouvir ao lado de quem se ama em um final de tarde vendo o pôr do sol. Sem exageros vocais, com um começo apenas “voz e guitarra”, que vai ganhando elementos ao longo da canção, é um pote de ouro desperdiçado em um album que tem tanto mais do mesmo que a galera nem vê ela ali.

Simoriah  – Para finalizar essa lista, trazemos essa divertida música presente no clássico “Permanent Vacation” (1987). Bateria bem alta como as músicas da época exigiam, com o baixo de Tom Hamilton complementando o impecável trabalho da cozinha da banda. Some se isso a mudanças de ritmo da música e temos uma grande música esquecida.

Bonus

Innocent Man – Nem é uma música completa, e sim um outtake da época do Nine Lives. Mas eu te garanto que essa peça de um minuto e meio tinha potencial para ser uma das músicas mais legais da banda. Mais densa e pesada do que a banda fazia normalmente. O trecho “if god wanted him to fly, he would’ve given him wings, now his life becomes a symphany without the strings” (Se Deus quisesse que ele voasse, daria-lhe asas. Agora sua vida se tornou uma sinfonia sem cordas) mostra o quão reflexiva seria essa pedrada… uma pena não ter sido continuada. Como essa não tem no Spotify, que estará abaixo, vos deixo um vídeo, abaixo:

Mas e você, o que achou da lista? Concorda? Discorda? Diz pra gente aí nos comentários!

E já deixa aí tambem qual banda voce quer ver no próximo “Alem do Obvio”

Até qualquer hora!