Ao mudar de foco de banda tributo para autoral, o grupo a niteroiense de heavy metal Black Priest, formado pelo vocalista Vinicius Libânia (The Priest), os guitarristas Júlio Xavier (The Rebel) e Raphael Ribeiro (The Spectre), o baixista Gg Neto (The Evil) e o baterista Phil Drigues (The Healer), apresenta o EP de estreia, “The Soul Scar“, produzido e criado de forma remota durante a pandemia. “Com influências de Black Sabbath e Judas Priest – inclusive no nome –, procuramos trazer uma pegada mais moderna em nosso trabalho. Começamos como banda tributo desses dois gigantes do heavy metal, mas durante a pandemia e o isolamento social partimos para criação de músicas próprias”, explica o baixista Gg Neto. “Com exceção de ‘The Scar Curse’, as músicas do EP foram compostas à distância em função da pandemia. Quando houve a melhora a abertura nas regras do lockdown, fomos para o FK estúdio, em Niterói (RJ), para realizar as gravações, que contaram com produção e masterização de Franklin Vilaça“, acrescenta.

Temática de “The Soul Scar” aborda o sofrimento psíquico e as desordens de saúde mental | Foto: Vitor Moniz

Veja o clipe de “Cult of Sins”

A temática de “The Soul Scar” abrange o sofrimento psíquico e as desordens de saúde mental. “Tendo enfrentado problemas de ansiedade, depressão e síndrome do pânico, sempre encontramos algum suporte e alívio de nossas aflições no metal e nas bandas de que somos fãs. Dessa forma, decidimos, através de uma catarse, transmitir toda nossa trajetória com o sofrimento psíquico em um conjunto de canções que representasse nosso sentimento para dividir nossa experiência com o público“, revela o vocalista Vinicius Libânia.

A trilogia “The Scar Curse” se inicia com “Dying Again“, música que representa a sensação de proximidade com a morte proporcionada pelo ataque de pânico. “Esta sensação leva o indivíduo a se sentir vivo e morto ao mesmo tempo, renascendo ao término da crise ao encontrar o alívio do sofrimento“, detalha Vinicius Libânia. “Já ‘Truth and Obsession’ fala da relação que o indivíduo tem com o sofrimento, quando este se torna uma ameaça sempre à espreita. Mostra como a simples lembrança da crise de pânico pode deflagrar um novo episódio de sofrimento extremo“, completa o vocalista.

A terceira música do repertório, “The Scar Curse“, aborda a busca por libertação e a compreensão do sofrimento. “É quando o indivíduo vê cada crise com uma ferida fechada, e que é necessário estar preparado e fortalecido para o que o futuro lhe reserva“, diz Libânia.

O single “Dying Again” é a primeira parte da trilogia “The Soul Scar“, uma iniciativa do Black Priest para a conscientização sobre as síndromes de sofrimento mental, como ansiedade e depressão, de forma a apoiar quem encontra pouca ajuda no combate a essas doenças. “A música fala sobre o ciclo interminável de desamparo, sensação de quase morte e alívio súbito experimentado pelo portador de sofrimento mental, correlacionando o ataque de pânico com a sensação de estar vivo e morto ao mesmo tempo”, observa Libânia. “Não é raro encontrar pessoas que sofrem de ansiedade e depressão, tendo seus problemas tratados como incompetência, preguiça e falta de atitude diante da vida. É para essas pessoas, que não conseguem encontrar uma saída de seus problemas, que a Black Priest se volta e oferece seu apoio, ao compreender seu sofrimento e transmitir através da música a força necessária para continuarem sua a caminhada e se fortalecerem diante de seus problemas“, conclui o vocalista.

Além da trilogia “The Soul Scar“, o EP também traz as faixas “Cult of Sins” e “The Rebellion“, que marcam a decisão da banda de mergulhar na produção autoral após o início da pandemia.

Black Priest:
Vinicius Libânia (The Priest) – vocal
Júlio Xavier (The Rebel) – guitarra
Raphael Ribeiro (The Spectre) – guitarra
Gg Neto (The Evil) – baixo
Phil Drigues (The Healer) – bateria

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