Beleza, o Dia Mundial do Rock, comemorado no dia 13 de Julho, data essa marcada pra relembrar o histórico festival LIVE AID, que aconteceu nessa mesma data, em 1985, virou uma data de “celebração” ao estilo Internacionalmente conhecido, vale lembrar, celebração essa que acontece somente no Brasil, ok??
Então, sabendo disso, alguns dos membros e colaboradores do Headbangers Brasil, resolveram postar aqui, os discos que nos fizeram ser quem somos, como fãs de Rock/Metal que nós somos. Esperamos que curtam e VIDA LONGA AO ROCK!!
Augusto Hunter: Meu disco: PowerSlave. O ano era 1995, na época eu costumava ouvir outros tipos de música e um grupo de amigos do colégio me perguntou o porquê eu ouvia aquilo(no caso, ouvia Funk e afins) e respondi que eu gostava da “batida pesada“. Dai um dos amigos, prontamente me empresta o disco do Iron Maiden e me fala: fica uma semana contigo, depois me fala.
Chegando em casa toquei o CD, e ouvindo aquelas guitarras lindas de ACES HIGH, ali eu soube que a minha vida iria mudar, fiquei vidrado e peguei mais discos com meus amigos pra conhecer. Pronto, ali nascia um Banger inveterado e fanático no estilo.
Daniel Tavares: o Appetite for Destruction, do Guns N’ Roses foi certamente o disco mais importante da minha vida. Talvez não tenha sido o que mais ouvi, nem o que mais gosto hoje, mas, foi aquele que me “deu as boas vindas para a selva“, que despertou para o mundo do Rock, no auge da minha adolescência problemática, meses depois de perder o pai e com tantos questionamentos numa cabeça que fervia. Detalhe que, nas primeiras audições da fita (isso mesmo, eu sou cringe), com exceção da hoje chata Sweet Child of Mine, todas as músicas pareciam iguais.
Jéssica Alves: No meu caso eu já tinha influência de rock desde criança, desde Engenheiros do Hawaii a Pink Floyd, bandas favoritas do meu irmão, então meio que cresci ouvindo.
Mas sem dúvida o álbum que mudou minha concepção de fã do estilo foi o Angels Cry do Angra. Ali eu descobri o que era o Heavy Metal, até então algo desconhecido para mim.
Em 2002, eu tinha apenas 12 anos, cheguei da escola e meu irmão apareceu com uma cópia do Angels Cry para ouvir. Como de costume fui lá ouvir com ele.
Quando o álbum começou, estranhei que um disco de rock começasse com uma música clássica, no caso a Unfinished Allegro. Mas assim que começou Carry On tudo mudou. Eu nunca tinha ouvido algo veloz daquele jeito, e quando entrou a voz do Andre Matos foi paixão à primeira ouvida hehehe.
Nos vicíamos no álbum e passamos a escutar todo dia, caçamos mais coisas de Angra, assitir o DVD Rebirth World Tour e descobri a existência do Shaman, até porque na época eles faziam parte da trilha sonora de O Beijo do Vampiro. Pronto, fiquei fã e naturalmente fui interagindo com mais fãs, descobrindo novas bandas, como Iron Maiden, Metallica, Helloween, Dream Theater e por aí vai.
Assim aos 12 anos, virei fã do Rock e lá se vão quase duas décadas amando esse estilo musical, em especial a nossa querida vertente do Heavy Metal.
Jéssica Mar: Colecionadora desde os 13 anos de idade, recordo de ouvir muitas músicas com riffs marcantes e batidas ao estilo rock’n’roll. Mas o primeiro álbum em vinil que comprei com meu primeiro salário – que na época era trabalhando em buffet infantil, aos 15 anos -, foi o clássico ‘Thriller’ do Michael Jackson, indispensável em qualquer coleção.
Eterno Rei do Pop sim, mas grande influência para o Rock também, sem contar os inúmeros astros do rock que puderam dividir o palco com o Michael. E ‘Thriller’ é meu álbum da vida, com o marcante solo do Van Halen para a música “Beat It”. Se ouvir esse solo hoje para comemorar o dia não for rock’n’roll, você com certeza não está comemorando direito.
Maicon Leite: Comecei a curtir som pesado desde cedo, influenciado pelos meus primos. Foi lá no final da década de 1980 e inicio de 1990 que comecei a conhecer as primeiras bandas, com cerca de 7 ou 8 anos de idade, e lembro que um dos primeiros discos que ouvi (gravado em fita K7) foi o “From Enslavement to Obliteration“, segundo álbum do Napalm Death. Aquela “briga de cão e gato” dos vocalistas me cativou, e a barulheira sempre foi e sempre será linda. Ao mesmo tempo meus primos tinham alguns LPs do Ramones, Doors, Sepultura, Pantera, Queen, etc, que eu pegava emprestado, bem como uma fita K7 do “Beneath the Remains“, do Sepultura. Havia também a coleção de revistas BIZZ de um primo, que muito me influenciaram. Desde então, já são 30 anos ouvindo Rock/Metal e mais de 20 escrevendo sobre Heavy Metal, pois em 1997 fundei meu fanzine chamado Monsters of Rock e que me abriu as portas para entrar na revista Roadie Crew, em 2001. Depois disso nunca mais parei, tanto que cheguei a trabalhar pela Globo na cobertura de duas edições do Rock in Rio, em 2013 e 2015, participando ao vivo, ao lado dos apresentadores, do show do Metallica em 2015. Então, se não fosse aquela fitinha do Napalm Death, nada disso seria possível.
Iron Maiden – PowerSlave: https://open.spotify.com/album/309KOMEivisMmBuzk09635
Guns N´Roses – Appetite For Destruction: https://open.spotify.com/album/3I9Z1nDCL4E0cP62flcbI5
Angra – Angels Cry: https://open.spotify.com/album/1VYp1m8Eo4AApycV8S44a7
Michael Jackson – Thriller: https://open.spotify.com/album/2ANVost0y2y52ema1E9xAZ
Napalm Death – From Enslavement To Obliteration: https://open.spotify.com/album/6re8f0t2NnxYGfOVRTDs8C