EGO KILL TALENT, um dos principais expoentes do rock/metal alternativo brasileiro no exterior na atualidade, segue confirmado como opening act na turnê da banda norte-americana Metallica no Brasil.

A Live Nation Brasil acabou de informar que as quatro datas da “WorldWired Tour” no país foram reagendadas para dezembro e contando ainda com o Greta Van Fleet como special guest.

Os shows acontecerão em Porto Alegre (14/12 – Estacionamento da FIERGS), Curitiba (16/12 – Estádio Couto Pereira), São Paulo (18/12- Estádio do Morumbi) e Belo Horizonte (20/12 – Estádio do Mineirão).

Jonathan Dörr, vocalista do EGO KILL TALENT, comentou sobre a importância deste reagendamento.

 “Este é um momento muito difícil, mas agora é hora de cuidarmos uns dos outros e de seguirmos as orientações pelo bem comum de todos, mas, além disso, ficamos muito felizes de que a turnê com o Greta Van Fleet e o Metallica no Brasil foi mantida, pois em meio à todo esse caos é preciso ter a esperança de que as coisas voltarão aos trilhos e quando isso acontecer podem apostar que estaremos no palco dando nosso melhor para que juntos, possamos lavar a alma de tudo isso que estamos vivendo”.

A produtora também solicitou aos fãs que mantenham seus ingressos, que continuarão válidos nas novas datas. Mais informações sobre ingressos e reembolsos serão divulgadas nos próximos dias. Informações sobre realocações de setores de Porto Alegre estarão disponíveis em https://www.eventim.com.br/metallica em breve.

A turnê é apresentada pela Elo e produzida pela Live Nation Brasil. Budweiser é a cerveja oficial da turnê. Hospital Sancta Maggiore é o fornecedor oficial de São Paulo.

Links relacionados:

Vale a pena lembrar que Jonathan Dörr (vocalista), Jean Dolabella (bateria/guitarra), Raphael Miranda (bateria/baixo), Niper Boaventura (guitarra/bateria) e Theo Van Der Loo [baixo/guitarra) recentemente lançaram superproduzido videoclipe para “NOW!”, primeiro single de tão aguardado novo álbum que será lançado mundialmente via BMG.

O grupo tem feito, literalmente, barulho pelos palcos do país e do mundo desde que lançou seu disco de estreia, homônimo, em 2017. Com músicos experientes e um background que os colocou lado a lado para misturar influências que vão do stoner ao hard rock em um caldeirão repleto de ótimas referências, eles ainda tem o apelo pop necessário para o sucesso de grandes bandas, e inicia uma nova fase em 2020 com a promessa de ser um dos destaques do Rock não apenas por aqui.

NOW!” não apenas questionam o mundo, como como estão afirmando que vivemos em uma época onde o futuro passa pela urgência no controle das nossas narrativas e mudanças efetivas no presente.

Em uma canção repleta de furor, melodia e grandes construções rítmicas, o Ego Kill Talent dá seu próximo passo acompanhado de um belo clipe dirigido por Denis Carrion, que sintetiza tudo que o grupo quer passar como cartão de visitas da sua nova Era.

A música começa com um questionamento do vocalista Jonathan Dörr sobre o presente e o futuro, cantando em cima de uma base sombria que logo deságua em todo o peso já conhecido da banda, mas dessa vez abastecido com uma dose extra de gasolina.

Versos em cima de guitarras que parecem duelar entre si vão construindo a trajetória até o refrão, onde o Ego Kill Talent mistura fúria e melodia, e é interessante notar que entre as partes altamente cantáveis da faixa estão composições instrumentais que fogem do óbvio.

Como que dançando entre trechos de calmaria e caos, a banda brasileira transmite a mensagem de que precisamos nos lembrar do agora ao invés de vivermos a ilusão de um futuro que pode nem vir ou que chegará bem diferente do que imaginamos. Tudo isso plugada em um amplificador no último volume.

O EGO KILL TALENT deverá solidificar, neste segundo semestre, as composições gravadas no 606, estúdio do Foo Fighters, em Los Angeles (EUA), e produzido pelo renomado Steve Evetts (The Cure, Dillinger Scape Plan, Sepultura, The Used, Story of The Year, Devil Driver, Everytime I Die, Symphony X).

Você os ouviu quebrando tudo em “Sublimated”, viajou pelo deserto na melodicamente impecável pedrada que é “Last Ride” e, principalmente, os viu em grande estilo nos palcos de shows e festivais como Rock In Rio e Lollapalooza, trocando instrumentos entre os integrantes e proporcionando uma performance à parte a cada canção.

Agora é hora de vê-los encarando o duro mundo em que vivemos de frente, com diferentes afinações de guitarra, riffs cortantes, um grande vocal e uma cozinha poderosa, transmitindo o senso de urgência necessário que parece ter desaparecido da narrativa da maioria dos artistas atuais.