Victorizer é o novo projeto de Vitor Rodrigues (ex-Torture Squad e Voodoopriest) e Woesley Johann (ex- Krow/ NervoChaos e Goat Necropsy), que se juntaram ao baixista Vinícius Corvo (Neshamot), e o baterista Jorge Minduim com a proposta de mesclar heavy metal e thrash metal, influenciados por diversos nomes da música.
A banda está finalizando o álbum de estreia e preparando o lançamento do primeiro videoclipe. O guitarrista Woesley Johann concedeu uma entrevista ao site Headbangers Brasil e contou mais detalhes da banda, os futuros trabalhos e a cena metal brasileira.
Headbangers Brasil: Victorizer é uma banda nova na cena nacional, pode contar brevemente sobre este projeto?
Woesley Johann: O Victorizer é uma banda de Heavy Metal, com riffs rápidos e pegajosos, refrãos “chiclete” e solos emblemáticos . A banda é oriunda de São Paulo/SP, e foi formada por eu e o Vitor no final de 2018, e pouco tempo depois o Corvo se juntou a nós, sendo também membro fundador e no meio de 2019 o Minduba assumiu definitivamente a rítmica completando o time de forma consistente!
Headbangers Brasil: Qual a origem do nome Victorizer?
Woesley Johann: Muitos ligam o nome ao nome do Vitor, mas na verdade esse nome vem da palavra “Victory” simbolizando um período de hiato do Vitor dos palcos e meu também, pois nós dois estávamos sem banda quando o Vitor entrou em contato comigo e também me identifiquei com o significado de vitória e a volta aos palcos.
Headbangers Brasil: A banda é composta por outros integrantes. Como é dividido esse projeto?
Woesley Johann: A banda é composta por eu na guitarra, Vitor nos vocais, Vinicius Corvo no baixo e o Jorge Minduba nas baquetas. Eu fico responsável pela parte de composição dos riffs, criação das músicas e gravação da banda em geral tendo assumido o disco como produtor, Vitor nos vocais e também responsável pela composição das letras e rítmicas vocais, o Corvo é responsável pelas linhas de baixo e também ajuda na parte de “rec” e o Minduba toda parte de batera e “grooves”, ele quem cria essa cozinha com o Corvo, aonde os dois colocam as ideias deles.
Headbangers Brasil: Como é o processo de composição e quais as inspirações para compor?
Woesley Johann: Eu sempre me inspiro pra compor os riffs em bandas como Judas Priest, Iron Maiden, Grave Digger, Dee Snider, Running Wild, Savatage, Candlemass e algo de Annihilator também! Algumas músicas eu chego com a ideia dos riffs e escolhemos juntos, outras eu componho e mando pra banda pra cada um efetuar suas partes, basicamente.
Headbangers Brasil: A crise do novo coronavírus atrapalhou muito os planos da banda? Vocês estavam em turnê em Florianópolis e Curitiba, e logo após veio a pandemia…
Woesley Johann: Sim, esse foi o principal motivo da gente ter que interromper as gravações do disco, infelizmente. Fizemos a turnê no Sul no final de 2019 e logo após as férias, tivemos mais essas férias forçadas…
Headbangers Brasil: Durante esses shows vocês apresentaram um “spoiler” das músicas “Personal War” e “Back to the War Zone”. Antes de lançar o disco, pretendem lançar algum single?
Woesley Johann: Sim, nosso single será lançado em Outubro, ainda estamos decidindo o dia ao certo e como vai ser o lançamento, estamos preparando um videoclipe para esse single, e tenho certeza que essa espera toda de meses vai valer a pena! As músicas estão muito legais, o mais puro Heavy Metal!
Headbangers Brasil: O álbum de estreia já está quase finalizado, quais os planos para lançamento? Pode contar alguma novidade?
Woesley Johann: O álbum já tem 10 músicas prontas, todas as estruturas e guias prontas desde novembro de 2019, iremos lançar 2 singles esse ano e assim que eu terminar meu estúdio novo, iremos gravar nosso disco full inaugurando ele com a produção do disco!
Headbangers Brasil: Para alguém que nunca ouviu a banda, como você diria que a banda soa? Você sente que é uma banda original em meio ao nosso cenário?
Woesley Johann: A banda soa bem particular ao meu ver, temos influências do Heavy Metal em geral, considero as músicas bem originais e diferentes de tudo que já fiz na minha carreira por sempre ter tocado metal extremo, consegui escrever riffs bem legais pra esse disco e isso me deixa muito feliz, pois tem muita gente aguardando por esse lançamento. Sempre fico ansioso pra mostrar músicas novas pro público metal!
Headbangers Brasil: Como você vê o cenário de Rock e Metal no Brasil? E o cenário Underground?
Woesley Johann: Como um todo, existe picos conforme os anos vão passando, mas atualmente eu percebo que, ir a uma show é algo de mais fácil acesso do que era antes, e as pessoas se mobilizam pra ver as bandas, esperamos que após a pandemia isso aumente mais ainda, estamos todos parados há muito tempo já, público e artistas.
Headbangers Brasil: Alguns integrantes estão em outras bandas, como você (Goat Necropsy e NervoChaos) e o Vitor (Tribal Scream). Como vocês conciliam os projetos, para não atrapalhar os trabalhos de nenhuma banda?
Woesley Johann: Eu sempre digo que todas as bandas que toco tem pesos iguais pra mim, nunca deixo a desejar com nenhuma delas. O Goat é criação minha e do Victor Ferreira que também contribui na parte de áudio do Victorizer diretamente, ele é como um irmão pra mim, mas o Goat Necropsy é um duo e lançamos músicas apenas na internet à princípio. Quanto a minha entrada no NervoChaos em abril desse ano, me fez colocar a banda como principal em minhas prioridades e eu entrei em contato com todos do Victorizer quando isso aconteceu, pois vivo de música e a agenda do NervoChaos é gigante sempre, o que me proporciona mais trabalhos e me exige mais dedicação também. Sempre quis tocar no Nervo desde que vi a banda ao vivo em 2012, pra mim, isso é a realização de um sonho. Mas mesmo com o NervoChaos e o Goat Necropsy, ainda assim faço a produção do Victorizer e trabalho igualmente na parte de lançamento e demais questões de agendamentos e organização. Ter outras duas bandas soma muito. Quem me conhecer como guitarrista independente da banda, vai acabar conhecendo as outras duas automaticamente, isso é ótimo pra todos! Com isso, o Vitor também passou a priorizar a agenda do Tribal, o que não atrapalha em nada, como eu disse, sempre soma quando membros tem outras bandas e claro, faz o seu papel devidamente com as obrigações com cada uma.