O lendário vocalista e baixista Glenn Hughes, de 72 anos retornou ao país para mais uma série de shows, dessa vez, celebrando os 50 anos do lançamento de um dos discos mais celebrados do Deep Purple, o clássico Burn e estivemos no Sacadura 154, na sexta feira, dia 10 de Novembro, um dia no qual tivemos até um certo “medo” que não acontecesse.
Então, depois de um dos shows da tour, o exímio vocalista teve um problema com a sua voz, fazendo com que o produtor procurasse um Otorrinolaringologista aqui no Rio, o que deixou diversos fãs extremamente preocupados com o acontecimento do evento, mas, o vocalista teve o seu tratamento e subiu em palco e meus amigos, a subida em palco foi magistral!
E começando na hora marcada, a banda entra em palco e Glenn Hughes começa o seu show com nada mais, nada menos do que Stormbringer, um dos grandes clássicos de sua antiga banda e o show seguiu com Might Just Take Your Life e toda a preocupação se foi embora, já que a voz de Glen Hughes estava “no talo, no ponto”, como ele está cantando, como ele tá incrível com a sua banda em palco e daí pela primeira vez o vocalista se comunica com o seu público, que foi muito bom e já estava completamente conectado com o vocalista. Um bom papo com a galera, brincadeiras aqui e ali e ele vem com Sail Away e You Fool No One, logo na sequência, o que foi um ponto no qual esticou e não foi pouco não, foi solo de guitarra, foi solo de bateria, foi parabéns pra você (já que foi aniversário do guitarrista Soren Anderssen) e mais firulas, até finalizar a música, não vou negar que, chegou um momento que aquilo tudo meio que me “encheu o saco”, mas valeu a pena, porquê depois disso tudo, Mistreated foi executada e vamos combinar, não tem como com um clássico desses, lindo.
Logo após esse momento catártico, Gettin Tighter aparece muito bem no set desse incrível show e aqui aproveito pra falar que o som vindo do palco é simplesmente matador, tudo muito bem audível e com um som maravilhoso e o set continua indo bem demais e Glenn depois de anunciar que, ele irá gravar um novo disco solo e um bom papo com o público, temos o gigante tocando You Keep Moving On e assim se encerra a primeira parte do set.
O que o BIS guardava pro público carioca?? Ah amigo, nem irei dividir, mas imagina, Glenn Hughes, cantando tudo que ele sempre cantou, retornar ao palco, simplesmente tocando Highway Star e Burn. Imaginou? É, foi o que aconteceu naquela sexta feira. Em Highway Star, um baixista subiu a palco, deixando Glenn mais livre para se locomover um pouco (não que com o instrumento seja difícil pra ele) e ao final dela, Burn, Glenn Hughes, mais uma vez, dá aulas, como ele canta, como ele toca e como ele soube encerrar aquela apresentação, que foi incrivelmente linda e ao mesmo tempo nostálgica, um belíssimo show, mais uma vez com a mão incrível da Agência OnStage, que produziu e nos credenciou para a cobertura do evento, foi lindo.