Com o EP “The Lemniscate Delusion” lançado de forma independente, a banda paulista HELLFIRE FACTION almeja, aos poucos, o reconhecimento pelo ótimo desempenho apresentado no trabalho, que ao englobar diversas influências dentro do som pesado acabou por forjar uma sonoridade própria e empolgante. E o próprio conceito temático do EP também chama a atenção, e apesar de não ser um disco conceitual, ele conta uma história baseada na passagem do tempo. Ricardo Fusco (guitarra/vocal) teceu alguns comentários sobre cada faixa, iniciando por “The Rape of Daphne”, inspirada na lenda grega de Daphne e Apollo “para nos mostrar como a beleza é passageira e nos dizer que não devemos nos apegar a ela, pois mesmo no seu auge ela pode não ser uma vantagem e nos trazer problemas ao invés de vantagens”.
A segunda faixa, “Transmigration of the Soul”, fala sobre reencarnação e como o ser humano almeja viver para sempre através desse ciclo infinito de morte e renascimento. A faixa que a sucede, “At the Shrine of Horus”, trata de como os Faraós egípcios almejavam a eternidade ao se transfigurarem em deuses após a morte de seus corpo físicos, usando para isso rituais religiosos. A quarta faixa, “Phantasmagoria”, como o título já indica, é sobre a sobrevivência da consciência humana após a morte, e como explica o músico, mostra “novamente uma ideia de que o ser humano “vive para sempre”. Porém a abordagem aqui já é mais duvidosa, com o eu-lírico da canção se perguntando se o que ele vê é real ou imaginário”.
A quinta faixa, apesar de instrumental, “tenta passar através das notas a ideia de alguém que após sofrer uma perda amorosa, passa a perceber que nada na vida é para sempre, mas que esse processo, apesar de difícil, é o que torna a vida interessante. Então essa pessoa esquece essa relação passada e começa a se apaixonar pelo seu próximo amor. Mais do que isso, ela para de ser escrava da Enganação da Lemniscata, e a viver o momento presente sem se preocupar se ele vai durar ou não”. Por fim, em “Vertumno” a banda usa a figura do deus romano do outono e das trocas das estações para voltar ao tema da efemeridade das coisas. “Temos ainda uma abordagem mais pessimista do amor, no qual uma pessoa, cansada de ter sido enganada por seus ex-companheiros, decide que o amor não vale mais a pena e que nenhum amor dura para sempre. Nos últimos versos, numa citação anglicizada à Augusto dos Anjos o eu-lírico versa: The mouth that once kissed is the same that now spits, the Lemniscate Delusion”.
“The Lemniscate Delusion” também tem obtido excelentes reviews, como o publicado pelo redator Marcos Garcia no site Metal Mind Reflections, onde todos os aspectos do álbum foram tratados com a devida minúcia, destacando: “Basicamente, pode-se dizer que o grupo faz uma mistura de vários estilos de Metal, com leve prevalência de aspectos de Thrash Metal e Metal tradicional. Pode-se dizer que o grupo é um caldeirão bem quente onde influências de Judas Priest, Iron Maiden e Mercyful Fate, mais algo de Carcass e In Flames antigo, traços de Nevermore, e até de toques sinfônicos de Therion (por conta de alguns corais) levantam o dedo, e mesmo algo de Rock Progressivo aparece. Mas não se preocupem: existe uma personalidade pulsando em cada uma das canções do grupo”.
Confira resenha no Metal Mind Reflections:
https://metalmindreflections.blogspot.com/2020/11/hellfire-faction-lemniscate-delusion.html
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