“Essencialmente old school death metal”
NOTA: 3/5.
Banda de Death Metal fundada em São Paulo em 1999. São mais de 20 anos de estrada e dezenas de shows ao lado de bandas como Dismember, Krisiun, Voivod entre outras. Influenciada pelo Death Metal Old School e pelo som das grandes bandas escandinavas, o grupo é dono de uma discografia que reúne uma Demo, 4 EPs, um Split (“Burial Breed” de 2011 com The Black Coffins) e 3 LPs: “Deathstrike Revenge” (2010), “Bloodfeast” (2013) e “An Ancient Sect Of Darkness” (2019). Em 2020, lança seu primeiro registro ao vivo.
Resenhar um disco ao vivo nunca é fácil pra quem detesta emprestar uma visão superficial daquilo que se ouve. No entanto, pode significar uma oportunidade para conhecer a história da banda da qual se pretende falar. Nesse caso, especificamente, fico feliz por se tratar de uma banda com vários anos de estrada e um curriculum bastante profissional. Dead Alive aponta para momentos de puro êxtase death metal através das músicas mais emblemáticas da banda. São 7 (sete) sons que enfatizam o álbum An Ancient Sect of Darkness, lançado na segunda metade de 2019, mas deixa espaço para outras músicas que funcionam muito bem ao vivo. Algumas tocadas mais rápidas e outras, mais encorpadas. Sovereign Of Darkness, por exemplo, ganhou o vídeo clipe que você poderá ver abaixo. A produção é média, mas consegue captar a energia macabra da banda em ação nos palcos. Outra coisa importante sobre o disco é que ele define a essência old school da banda. Portanto, se você admira a escola antiga do metal, irá apreciar.
A formação que gravou o disco conta com Kexo – Guitarra/Vocal (1999-hoje — membro fundador), G. Piza – Bateria (2002-hoje), Leandro D. – Vocal (2003-hoje), Dx Schuch – Guitarra (2017-2020) e Tonhão – Baixo (2019-hoje). Em Janeiro desse ano, Schuch deixou a banda e para o seu lugar, foi recrutado o experiente Andre Neil, ex-Queiron e atual Laconist (banda da qual é fundador).