Emergindo da Holanda, o Autarkh, banda que, tem como a mente pensante o fundador de uma das bandas mais interessantes e não citadas atualmente, falo do Dodecahedron, Michel Nienhuis (vocal e guitarra), se juntou a um time incrível para dar luz a Emergent, um disco que vem o som mais pesado, extremamente denso, cadenciado e até mesmo com toques niilistas, ele é frio, como deve ser algo com tanta influência eletrônica em sua sonoridade.
Junto de Michael, temos um belo time, formado por David Luiten (vocais & guitarras), Desmond Kuijk (baixo) e Tijnn Verbruggen (sintetizadores e bateria) que, mesmo ela sendo eletrônica, se enquadra perfeitamente com a proposta do disco do Autarkh, que cria um ambiente de música muito interessante.
Ouvindo Emergent, eu vejo que a genialidade e a audícia de Michel continuam muito em dia, com músicas que irão desafiar completamente a sua noção do que e de como pode ser feito o Metal Extremo, já que a mistura de batidas eletrônicas secas, guitarras super distorcidas e vocais, ora rasgadas e ora limpos e, dentro desses momentos, o desespero é o tom escolhido, te fazem rever o que você acha sobre.
Temos uma obra de arte, bem como Michel geralmente nos entrega, desafiadora, um disco que, para entender a sua proposta ao máximo, é preciso estudar diversas vezes e, é aí que pode parecer cansativa a audição de Emergent, mas se você tem uma queda por um som moderno e ousado, Autarkh nesse disco será um prato cheio. O disco será lançado no dia 10 de Novembro, pela Seasons Of Mist.
NOTA: 3,5 / 5