Yasmin Amaral (vocal e guitarra), Tamy Leopoldo (baixo) e Jhon França (bateria) estão lançando hoje Blasfêmea, um disco que marca profundamente a carreira da Eskröta, pois esse disco já nasce com letras fortes, pegada completamente diferente e com um cheiro de clássico.
Sim, esse disco nasce com um cheiro de clássico dentro da carreira da banda, já que, o que é mais latente e perceptível em Blasfêmea é a quebra no caminho básico no qual elas vinham lançando, pois a Eskröta é conhecida por uma banda de Crossover e com tendência ao Death Metal Old School, com uma pegada mais rápida e rasteira, mas, aqui em Blasfêmea a banda optou por um som mais “grooveado”, tendo riffs mais soltos e um trabalho de bateria e baixo da Tamy e do Jhon excepcionais, eles conseguem entregar técnica e brutalidade dentro da “nova” proposta da banda.
Yasmin tá cantando que é uma maravilha e sua guitarra tem riffs inspirados, passagens e frases muito bem construídas para os momerntos no qual Jhon e Tamy entregam na cozinha, fazendo de Blasfêmea um disco que fica muito mais gostoso de ouvir e vale citar, mesmo contendo onze faixas, ele não chega a meia hora de música e nessas faixas eu não vou destacar nenhuma, pois são todas ótimas, mas quero colocar aqui a faixa Mantra, que contou com a MC Taya, uma musicista mais ligada ao NuMetal com elas, que deu uma super vida à canção, mas, Blasfêmea já nasceu diferente com o seu primeiro single, LBR (Latina, Brasileira e Revolucionária).
E se tem uma coisa aqui que não tem perdão são todas as letras, ainda calcadas no Empoderamento Feminino e enfiando, mais uma vez, o dedo direto na ferida, a Eskröta não mediu palavras para colocar sua indignação com diversas situações do mundo, ou seja, necessário. Parabéns à banda por um lançamento tão bom e grande, com certeza vou ouvir ele com muito mais frequência e já coloco na lista de possíveis melhores do ano, muito feliz com esse “presente” nessa sexta feira.
NOTA: 5 / 5

