Depois da mudança da formação da banda, que agora é um quinteto e com uma diferença leve em certos aspectos, eu não posso começar a resenha de Opera, novo disco dos Italianos do Fleshgod Apocalypse sem falar que o disco está simplesmente incrível! O acerto no qual a banda teve após a saída do seu baixista Paolo Rossi e na reformulação da formação resulta em um dos melhores discos do ano.
Francesco Paoli, que agora assume o baixo e continua sendo o vocalista principal, resolveu com seus companheiros que todas as vozes limpas deles deveriam ficar a cargo da incrível Veronica Bordacchini e essa decisão se mostrou a melhor. Francesco Felini com o seu piano, Fabio Bartoletti com as suas guitarras e o baterista Eugene Ryabchenko completam esse time que é extremamente vitorioso.
A introdução Ode To Art – De´Sepolcri não te prepara para o que está por vir e os 3 singles lançados abrem o disco, a maravilhosa I Can Never Die, Pendulum (que fala sobre o acidente sofrido pelo vocalista Francesco Paoli) e Bloodclock são as faixas que mostram o poder dessa banda, mas não se engane, esse disco é um compêndio de boas composições e acertos, Morphine Waltz é uma das composições que eu mais curti, Matricide 8.21 é uma “balada” nos moldes de The Forsaking, mas que composição, At War With My Soul tem um breakdown no final da música que quase quebra a minha coluna de tão pesado!
A gravação dele está estupenda e a mixagem e masterização, feita pelo renomado Jacob Hansen está simplesmente fenomenal, deixando os instrumentos claros e com um som lindo e falando nisso, os riffs do disco são maravilhosos cara, tudo bem feito e dentro da personalidade da banda, o guitarrista Fabio e o pianista Francesco estão dando um show, a bateria de Eugene é uma “sacanagem” de tão bem tocada, mas não tem como, Veronica comandando as vozes limpas está um deleite, ela dá um charme único e o contraste do vocal dela com o de Paoli tá muito bem trabalhado. Merecem o destaque inteiro e esse disco vai marcar positivamente a carreira dessa gigante do Metal Extremo Italiano, que belo disco.
NOTA: 5 / 5