Go Ahead And Die. Se uma banda que tenha a chancela de um Cavalera no nome, você já coloca o nível de expectativa lá em cima, agora, uma banda, com dois Cavaleras, sendo eles o pai, que é ninguém mais, ninguém menos do que o lendário Max Cavalera, com o seu filho Igor Amadeus Cavalera?? Oras, a certeza de coisa boa, em mim, era certa, mas…
A banda, que completa a formação com Zach Coleman na bateria, vem com a promessa de unir a velha escola do “MetalPunk” com uma sonoridade mais atual, que, na idéia, resultaria em uma bela obra, sendo que, mesmo eu que gosto do estilo, não fui cativado não.
Entendo que o estilo proposto pela banda, sendo algo mais ríspido e direto ao ponto, pede uma gravação mais “tosca” e entendam que a palavra aqui não está sendo empregada como demérito, mas sim como uma qualidade, para a proposta que o Go Ahead And Die tem, mesmo assim, os riffs de Max Cavalera não me empolgaram, a levada da banda, no meu entendimento, ficou em um certo ponto comum que não era exatamente o que eu esperava.
Lógico que, o disco não é nada ruim, ele é super ríspido, extremo e direto no que ele se propõe a fazer e isso tem como ponto positivíssimo, sendo que eu acho que faltou alguma coisa ali, possivelmente um pouco mais de raiva? Ou mesmo colocar mais Punk e menos Metal na fórmula, poderia fazer do projeto final melhor? Essas são perguntas no qual eu não sei responder, mas a audição do disco não me agradou, nenhuma das onze canções no disco me causaram algum tipo de empolgação, ou mesmo uma vontade em retornar a ouvir o disco, caso esse que me deixa bastante triste, pois estou falando de um dos maiores heróis do Metal Nacional e seu filho.
NOTA: 2 / 5