Considerado por muitos e até por mim mesmo, o Clayman do In Flames é um dos principais discos da carreira da banda e um ponto de virada na histórias desses meninos de Gotemburgo. Eles não sabiam ali, mas estavam lançando, em 2000, um dos grandes clássicos do “Gothemburg Sounds”, ou como chamamos pelo Brasil, o Death Metal Melódico(MeloDeath, vocês escolhem).
Dito isso, porque estamos, em pleno 2020, começando uma análise desse disco?? Porque ele é um clássico, vocês me diriam?? Pode até ser, mas aí, acho que o mais apropriado era dele estar constando como as nossas Recomendações do Dia, certo… Mas, depois de 20 anos, o In Flames resolve olhar para trás e lançar uma edição remasterizada desse clássico e aí né amigos e amigas, vamos retornar junto deles e ver o que foi feito, sim ou com certeza??
Então, vamos lá, falar do disco original é chover no molhado, um disco perfeito, que tem tudo que o estilo tem de melhor, todas, sem tirar nem por compõe um disco clássico, não tem música ruim…. MAS… O In Flames me resolveu também mexer em algumas músicas do disco, regravando elas e dando uma nova roupagem e eles escolheram exatamente aquelas que mais mexem com os fãs.
Only For The Weak, Bulet Ride, Pinball Map e Clayman ganharam versões novas, com uma nova roupagem. Antes dessas regravações começarem, eles colocaram uma “intro”, uma faixa instrumental, Themes and Variations in D-Minor, que ficou muito legal mesmo em ouvir, mas ao passar dela, Only For The Weak e a mudança não me agradou em NADA! Porquê vocês foram me mexer nela, estava perfeita, mas a mudança não me desceu, Bullet Ride e Pinball Map, cara, elas perderam aquela agressividade, dando lugar a uma versão fraca e com um vocal limpo demais do Anders Fríden, não que eu não goste desse vocal dele, mas não ali, não maculando as músicas que deram direção a muitos!!
A versão nova de Clayman foi a que mais curti, ficou legal demais. O som deste disco é algo primoroso, tanto na simples remasterização do clássico, como nas novas versões, ouvir o disco é um deleite pra quem busca uma qualidade de produção, perfeito demais e é por isso que estou deixando a nota que irei deixar. A versão Nacional, em um digipack lindíssimo da Shinigami é um show a parte, a capa, maravilhosa. É o In Flames, literalmente na sua melhor fase, mostrando como não se fazer com seus clássicos.
NOTA: 3 / 5