“Incorporando as influências do Punk Rock clássico para se ajustar à realidade do país que vive”
Fundada em meados de 2003 na cidade de Fortaleza/CE, a banda tem uma discografia de fazer inveja a qualquer banda que trabalha de forma independente. São 7 (sete) álbuns e, até o ano passado (2019), havia produzido 10 vídeo clipes. Sua trajetória também é marcada por apresentações em grandes festivais como Forcaos (CE), BH Indie (MG), Palco do Rock (BA) e Praça do Rock (PB). Além de haver tocado com nomes famosos como Matanza, Stress, Khalice, Marcelo Nova, Made in Brasil e Plebe Rude.
A banda se define como pertencente ao estilo Punk Rock, mas neste sétimo álbum, acredita haver encontrado um som mais próximo disto a que chamamos de “próprio”, ou seja, incorporou influências de outros estilos como o Punk Rock Clássico, o Rock Alternativo e o Rockabilly para se ajustar à realidade do país e da cidade em que vive. Assim, passou a fazer uso de uma linguagem mais simples para comunicar as angústias e as visões de mundo dos seus integrantes. O disco, tal como os anteriores, foi lançado de forma independente e certamente mostra a banda um pouco mais madura, exceto por algumas letras meio bobas que dizem mais respeito ao estilo americano do que à realidade de uma banda local que busca inserir-se num contexto musical mais amplo. No mais, o disco é assertivamente composto de 8 (oito) músicas, que são baseadas no modelo de poesia urbana com o qual o gênero se comunica. Dessa forma, a banda exerce uma crítica à problemática sociais e ao mesmo tempo reflete sobre existencialismo e outras questões do cotidiano. Para este que vos escreve os destaques do álbum são justamente os momento mais agressivos como os agressivos como 1) Punk HC, 2) Egoísta e 5) Colapso.
A formação atual é composta por Bruno Andrade (vocais), Everardo Maia (guitarra), Glenio Mesquita (baixo) e Rogério Ramos (bateria).
> Texto originalmente publicado no blog Esteriltipo.