Leprous, os Noruegueses do Progressive Metal lançarão nessa sexta feira seu disco novo, pela InsideOut Music/Century Media, Melodies Of Atonement. Tivemos acesso antecipado ao material no qual a banda lança e diremos hoje o que achamos e entendemos desse disco.
Já de cara, percebemos que Melodies Of Atonement é um disco mais pesado, tendo um retorno ao tempo inicial da banda, quando eles pegaram todos de surpresa com músicas que não tinham limite na criatividade, levando o Progressive Metal a níveis monstruosos, com um peso descomunal, em algumas partes, mas a banda não virou as costas para a sua nova fase.
A formação da banda, que hoje conta com Einar Solberg (vocal e teclado), Tor Oddmund Suhrke (guitarra e backing vocal), Baard Kolstad (bateria), Simen Børven (baixo e backing vocal) e Robin Ognedal (guitarra e backing vocal), a banda em Melodies Of Atonement fez uma “tentativa de casamento” do antigo com o novo Leprous e particularmente não casou tão bem, pelo menos pra mim, tendo bons momentos, super inspirados e com passagens boas, a proposta de “casamento” do novo com o antigo não foi bem feita, tirando músicas como a faixa de abertura (e também single) Silently Walking Alone, outra boa faixa do disco é Faceless, que apresenta esses momentos mais pesados casados até bem com os mais suaves.
My Specter, Limo e I Hear The Sirens são outros bons momentos, mas no geral, esse disco do Leprous não me entregaram ou me deixaram uma boa impressão, mesmo tendo ouvido diversas vezes, Melodies Of Atonement não tem ou não agrada mais como os álbuns de antes agradavam e isso nem é culpa em si da banda, pois todos os membros tem qualidade, Einar continua cantando muito, a cozinha de Baard e Simen funcionam muito bem, não deixando nenhum buraco para as guitarras de Tor e Robin brilharem, mas a composição em si não agradou mesmo. Uma pena, pois é uma belíssima banda, com uma carreira no qual não está sendo tão forte, mas como o disco, tem seus bons momentos.
NOTA: 3 / 5