Não temos necessidade de apresentar a maior banda de Thrash Metal de todos os tempos, temos? Então vamos cair dentro para o que 72 Seasons, o novo disco do Metallica nos mostra sobre a banda. Esse disco, que vai ser lançado amanhã, via Blackened Records, a gravadora da banda vem 7 (sete) anos depois do bem sucedido Hardwired .. To Self Destruct, Lars Ulrich (bateria), Robert Trujillo (baixo), Kirk Hammet (guitarra) e James Hetfield (guitarra e vocal) mostram um disco ainda mais consciente da passagem do tempo e de como eles encaram a vida atualmente.
Quero começar destacando as cores básicas na capa do disco, o amarelo e o preto são as únicas cores compondo uma arte que, particularmente, achei super-interessante em analisar, o próprio James comenta sobre: “Amarelo, para mim é luz. É luz, é uma fonte de bondade, então o contraponto é o preto, ele realmente se destaca. Minha visão era que eu queria que esse álbum se chamasse ‘LUX ÆTERNA’, porque isso resumia todas as músicas pra mim, uma espécie de luz eterna que sempre esteve dentro de nós e talvez esteja saindo agora. Bem, eu fui derrotado na votação, o que é ótimo. ’72 SEASONS’ é definitivamente mais mastigável, você consegue descobrir o que é. Você começa a cavar e digerir um pouco mais, mas essa cor amarela saiu de Lux Æterna.”
Sabendo disso, vamos analisar as músicas que, são bem boas, mas nada demais, nada realmente assustador ou de outro mundo, em 72 Seasons temos um Metallica igual ao de sempre, com bons riffs, boas passagens e nada mais, um disco que mantém a qualidade no qual a banda sempre nos mostrou, eu achei os solos do Kirk Hammet muito bons, condizentes com o que as composições pediam, a voz de James tá boa, a bateria de Lars não esperem nada de gigante ou avassalador, é o Lars de sempre. As bases e riffs, pra mim, são sempre o ponto forte da banda, a mão direita de James Hetfield sempre nos serviu riffs e bases muito matadoras e não é diferente em 72 Seasons e continuo achando o baixo do Trujillo mal aproveitado, eles poderiam deixar a “criança brincar mais”.
Das doze faixas desse disco novo, eu vou destacar as seguintes: Sleepwalk My Life Away, que começa com o menino Trujillo brincando de slap no baixo e a música tem a pegada que eu gosto da banda, o primeiro single do disco Lux Æterna merece destaque, música feroz e muito bem composta, Crown Of Barbed Wire que tá sendo a minha predileta do disco no momento, eu achei a base, o riff dessa composição assassinos, momento bate cabeça detectado, caso eles toquem ela em seus shows e a grandinha Inamorata, que encerra o disco é bem legal também. No mais, temos um bom disco do Metallica, nada extraordinário, mas eles souberam jogar e brincar em seu campo, os mestres do Thrash não decepcionaram, mas também não reinventaram a roda.
NOTA: 3,5 / 5