O Maldito, malandro, eu espero que o Brasil inteiro repitam e muito esse nome, pois a banda, que nasceu em 2017 na “República de Curitiba” e com um som moderno, pesado, com um groove muito bom, surge uma banda no qual tenho o orgulho de resenhar, pois o disco de estréia da banda é um deleite sonoro e em suas letras!

O Maldito trás um disco de Groove/Modern Metal no qual o Brasil ansiava em ter, com riffs muito bem tocados, um vocal maravilhoso, conteúdo lírico ácido e pondo a banda em um local de destaque, já que eles vem de encontro ao que aconteceu nos anos de melindre Nacional e ainda temos uma consciência nele.

Composta por Rubão (vocalista, baixista), Jefferson (guitarra), Toni (guitarra) e Koreia (bateria), O Maldito mostra uma base incrivel, sabendo usar as suas influências ao favor de uma música muito única, como por exemplo, Ao Sul de Lugar Nenhum tem um dos riffs mais cativantes do álbum, sem contar com toda a composição, que é fenomenal. Circo Armado brinca com a peça “O Caramuru” no início da música, o que não é novidade no cenário, mas nem sempre é tão bem usado e aqui foi muito bem aproveitado, Inês é Morta, sempre ouvi esse ditado e agora o dito popular tem uma canção, ímpar, para chamar de sua.

E essas que eu citei compõe um disco que é maravilhoso de ouvir que com dez faixas além de inspiradas e com letras incríveis, são a face do que esse pessoal vê o mundo e como eles podem tocar na ferida de nossa sociedade e aqui amigo, não tem dó nenhum, mas com um lirismo ímpar, grande nome, belíssima banda, conheçam e entendam, nós do Underground, somos todos O Maldito social.

NOTA: 4,5 / 5