O gigante do Death Metal está de volta, o ex-vocalista do Atheist, Kelly Shaefer, está de volta com um novíssimo projeto, que carrega dentro dela uma aura própria e tem “pedigree” em sua assinatura, já que, quem assina essa produção é ninguém mais, ninguém menos do que a lenda do Morrisound Studios, o monstro Scott Burns e fez com que Outside The Spiral, disco de estréia do Till The Dirt fosse um disco no qual deveria prestar atenção e posso falar que o resultado final é impressionante.
Ao lado de Kelly, a banda conta com Jerry Witunsky e Ian Waye (Guitarras), Yoav Ruiz Feingold (Baixo) e Dylan Marks (Bateria), nos entregou um disco que remete ao Techinical Death Metal, no qual podemos ouvir, cavalgando na base do Atheist, mas aqui tem algo que é bem raro: personalidade. No que tange a produção de Outside The Spiral, a opção em deixar o vocal de Kelly na mesma altura dos instrumentos, pode dificultar a compreensão pra alguns, aconteceu levemente comigo, mas depois consegui resolver isso e consegui ouvir bem o trabalho da banda em uníssono.
Dito isso, temos um disco incrível, um Death Metal super bem tocado e sem ser um “show” de técnica e de “notas jogadas” ao relento, aqui a voluptuosa técnica da banda é descarregada em composições com muito peso e velocidade, quebras altamente bem colocadas e toda uma rifferama muito bem feita, como vemos nas faixas Starring Role, que conta com o baixo de Steve Digiorgio, The Good, The Bad, The Other, Who Awaits, Forest Of Because e a faixa título, todas são músicas no qual eu posso garantir que faram os ouvintes se apaixonarem pela sonoridade da banda.
Belíssimo debut Till The Dirt, um disco que honra com o Death Metal de uma forma muito boa, com personalidade e qualidade.
NOTA: 3,5 / 5
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