O Winger é uma senhora banda, que se mantém viva, fazendo um Hard Rock incrível, a banda que começou as suas atividades em 1987, manteve-se ativa até 1994, quando uns anos antes eles passaram por um processo horrível, simplesmente falindo, por conta de difamações contínuas, tanto na MTV, como o Metallica também ajudou no processo, fazendo eles pararem de produzir.
Sendo que de uns anos pra cá a banda resolveu voltar a gravar e investir nela mesmo e nesse ano eles lançaram, em parceria com a Frontiers Records, no Brasil o disco vem pela Shinigami Records, o Winger mostra que está dando a volta por cima, com Seven, um disco no qual apresenta o que a banda sempre teve de muito bom, uma qualidade musical muito acima da média e do que o mercado sempre esperou.
Em Seven, a banda, que ainda conta com seus membros originais na formação, sendo eles: Kip Winger (baixo e vocal), Reb Beach (guitarra), Rod Morgerstein (bateria) tem aqui a adição de Paul Taylor (guitarra e teclado) e John Roth (guitarra), que nos entregam um disco com a cara do Winger, completamente variado e cheio de composições riquíssimas, a abertura com Proud Desperado nos mostra como a voz de Kip, mesmo ainda mais grave, está macia e ótima, bem como em Do Or Die ou mesmo na ótima Brooken Glass, o vocalista dá um show, como canta. Reb Beach e seus riffs e solos estão cada vez melhores, o cara é incrível com as seis cordas, a timbragem da guitarra dele está também algo único e Rod é um baterista exemplar, sempre preciso em seu kit, o baterista conduz a banda com maestria.
Se você, como eu, não é um grande apreciador do Hard Rock, mas está aberto a ouvir bandas de diferentes estilos, pode ir certo em Seven do Winger, que você irá se deliciar com um disco variado, fácil de ouvir, com uma musicalidade incrível e com qualidade ímpar, discaço de uma banda que foi injustiçada erroneamente.
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NOTA: 4 / 5
